Redação E+ | 24 de setembro de 2025 - 07h25

10 filmes preferidos de Martin Scorsese e onde assistir cada um deles

Diretor de clássicos como 'Taxi Driver' e 'Os bons companheiros', Scorsese revela sua lista pessoal de melhores filmes de todos os tempos

CINEMA
Martin Scorsese em cena da série 'O Estúdio', do Apple TV+ - Foto: Lionsgate Television/Apple/Divulgação

Considerado um dos maiores cineastas vivos, Martin Scorsese participou da tradicional votação da revista britânica Sight & Sound em 2022, que elege os 100 melhores filmes de todos os tempos com base na opinião de críticos e cineastas do mundo inteiro. Cada votante indica dez títulos, e a lista pessoal de Scorsese revela muito sobre as influências e a sensibilidade do diretor nova-iorquino.

Abaixo, você confere os dez filmes que Scorsese considera os maiores da história do cinema — um verdadeiro passeio pela arte cinematográfica, com obras-primas de diferentes países, estilos e épocas — além de informações sobre onde assistir cada um deles no streaming.

1. 2001: Uma odisseia no espaço (1968)
Direção: Stanley Kubrick
A obra-prima de ficção científica narra a missão de astronautas rumo a Júpiter para investigar um monolito misterioso, enquanto enfrentam a ameaça do supercomputador HAL 9000. Filosófico e visualmente revolucionário, o filme é um marco do gênero.

2. Oito e meio (1963)
Direção: Federico Fellini
Marcello Mastroianni vive um cineasta em crise criativa, que se refugia em um spa enquanto mistura lembranças, sonhos e realidade. Um dos filmes mais emblemáticos do cinema italiano, com forte carga autobiográfica.

3. Cinzas e diamantes (1958)
Direção: Andrzej Wajda
No fim da Segunda Guerra, dois membros da resistência polonesa recebem a missão de eliminar um líder comunista. O filme simboliza a tensão política do período e encerra a aclamada trilogia de guerra de Wajda.

4. Cidadão Kane (1941)
Direção: Orson Welles
Clássico absoluto da sétima arte, o longa acompanha a investigação de um jornalista sobre o significado da última palavra de um magnata da imprensa: “rosebud”. Inovador em narrativa e estilo visual, revolucionou o cinema.

5. Diário de um padre (1951)
Direção: Robert Bresson
Um jovem padre enfrenta o desprezo da comunidade ao tentar aplicar sua fé em uma aldeia francesa. Adaptação do romance de Georges Bernanos, é uma obra intensa sobre espiritualidade e isolamento.

6. Viver (1952)
Direção: Akira Kurosawa
Ao descobrir que tem poucos meses de vida, um burocrata japonês decide reencontrar sentido em sua existência. Mais intimista do que outras obras de Kurosawa, o filme é uma lição sobre o valor do tempo.

7. O leopardo (1963)
Direção: Luchino Visconti
Na Sicília do século XIX, um aristocrata vê sua influência ruir com as mudanças políticas da unificação italiana. O longa, premiado em Cannes, é uma análise sensível sobre poder, tradição e decadência.

8. A palavra (1955)
Direção: Carl Theodor Dreyer
Neste drama dinamarquês, três irmãos lidam de formas distintas com a fé e o ceticismo. Considerado uma das maiores investigações cinematográficas sobre religião, foi premiado com o Leão de Ouro em Veneza.

9. Paisà (1946)
Direção: Roberto Rossellini
Filmado em estilo quase documental, o longa retrata seis episódios da libertação da Itália durante a Segunda Guerra Mundial, com enfoque no cotidiano e nos dilemas morais de soldados e civis.

10. Os sapatinhos vermelhos (1948)
Direção: Michael Powell e Emeric Pressburger
Inspirado em conto de Hans Christian Andersen, o filme acompanha uma jovem bailarina em conflito entre o amor e a carreira artística. Esteticamente deslumbrante, é um clássico do cinema britânico.