No próximo dia 30 de setembro, Campo Grande será palco do 1º Congresso do Centro-Oeste de Proteção de Dados, Segurança da Informação e Inteligência Artificial. O encontro acontece no auditório da OAB/MS e reunirá especialistas de diferentes áreas para discutir os principais desafios da era digital, com foco na aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e nas tendências da inteligência artificial.

A iniciativa é organizada em conjunto pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, OAB/MS, Defensoria Pública/MS, Escola Superior da Advocacia/MS, Procuradoria-Geral do Estado e Ministério Público de MS.

A programação será extensa, com oito horas de atividades e certificação para os participantes presenciais. A entrada é solidária: basta doar um quilo de alimento não perecível. Quem não puder comparecer, poderá acompanhar as palestras ao vivo pelo canal da OAB/MS no YouTube.

Os painéis abordarão desde o papel do Ministério Público na defesa da proteção de dados até os impactos da governança em inteligência artificial e a resposta a incidentes cibernéticos. Também estarão em pauta as atribuições da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) no processo de fiscalização e regulamentação.

Entre os nomes confirmados estão:

• Arthur Pereira Sabbat, diretor do Conselho Diretor da ANPD e referência nacional em políticas públicas de proteção de dados;

• Rony Vainzof, advogado e conselheiro do Conselho Nacional de Proteção de Dados e da Privacidade (CNPD), trazendo a perspectiva do setor empresarial;

• Paulo Roberto Gonçalves Ishikawa, promotor de Justiça do MPMS e presidente do Colégio dos Encarregados de Dados Pessoais do Ministério Público brasileiro, com forte atuação na aplicação da LGPD;

• Cristiane Müller Dantas, procuradora do Estado de MS;

• Guilherme Augusto, especialista em segurança da informação;

• Pedro Luna Souza Leite, defensor público do Mato Grosso do Sul.

O congresso busca consolidar Campo Grande como referência no debate sobre proteção de dados e segurança digital, promovendo integração entre juristas, profissionais de tecnologia e representantes da sociedade civil.

A expectativa é que o evento contribua para fortalecer a cultura de privacidade e ampliar a compreensão sobre os impactos da inteligência artificial no setor público e privado.