A delegação do Atlético-MG foi recebida com cobranças de torcedores organizados na manhã deste domingo (21), no desembarque no Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. O protesto ocorreu após a derrota para o Botafogo por 1 a 0, no sábado, no Rio de Janeiro, resultado que ampliou o jejum de vitórias da equipe para mais de um mês.

Os torcedores questionaram o desempenho do time, exigiram empenho na sequência da temporada e alertaram que a partida de volta contra o Bolívar, pela Copa Sul-Americana, será decisiva. O duelo acontece na próxima quarta-feira (24), na Arena MRV, após empate por 2 a 2 na ida.

Ídolos na linha de frente

Acompanhados por seguranças e policiais, jogadores como o goleiro Éverson e o lateral Guilherme Arana, além do diretor de futebol Victor Bagy, pararam para ouvir os protestos. Até mesmo o atacante Hulk, ídolo da torcida, foi alvo de cobranças. O grupo pediu a saída de Júnior Santos e afirmou que este seria “o último aviso”.

Arana buscou apaziguar a situação:

“Já fui torcedor. Tenho um irmão que é torcedor. Cabe a mim, ao Éverson, repassar essa insatisfação. O grupo está ciente”, disse.

Crise dentro de campo

A última vitória do Atlético-MG foi em 21 de agosto, contra o argentino Godoy Cruz, também pela Sul-Americana. Desde então, o time, agora comandado por Jorge Sampaoli, acumula dois empates e cinco derrotas.

No Brasileirão, o Galo ocupa a 13ª posição e pode se aproximar da zona de rebaixamento neste domingo, a depender dos resultados de Grêmio, Vasco e Santos.