Redação Broadcast | 20 de setembro de 2025 - 10h50

Congresso dos EUA pressiona por mais segurança após assassinato de Charlie Kirk

Senadores e deputados relatam aumento de ameaças e querem ampliar verbas para proteção pessoal e familiar

INTERNACIONAL
O presidente da Câmara dos EUA, o republicano Mike Johnson - (Foto: WILL OLIVER/EFE/EPA)

Após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, o clima político nos Estados Unidos reacendeu a preocupação com a segurança de parlamentares. Legisladores pressionam por mais recursos para reforçar a proteção pessoal, diante do crescimento das ameaças.

Na quinta-feira (18), o líder da maioria no Senado, John Thune (R-S.D.), conseguiu a aprovação unânime de uma medida que autoriza senadores a usarem verbas destinadas a gabinetes e funcionários também para custear segurança. Na Câmara, congressistas também pedem a extensão do benefício.

De acordo com a Polícia do Capitólio, os casos de ameaças contra parlamentares aumentaram de forma consistente nos últimos anos. Em 2024, o órgão registrou mais de 9 mil ocorrências e projeta encerrar 2025 com cerca de 14 mil.

“Membros do Congresso recebem muito menos segurança do que funcionários locais em suas cidades ou juízes. Frequentemente, nós temos sido os menos seguros”, disse o deputado democrata Greg Casar (Texas). Já a republicana Anna Paulina Luna (Flórida) classificou o tema como “um problema de segurança nacional”.

Atualmente, apenas líderes do Congresso têm direito a escolta permanente. Parlamentares de base, em geral, custeiam segurança privada com recursos próprios ou de campanha.

O projeto de financiamento do governo aprovado pela Câmara na sexta-feira prevê cerca de US$ 88 milhões adicionais para a proteção de legisladores, ministros da Suprema Corte e membros do Executivo.