Redação O Estado de S. Paulo | 19 de setembro de 2025 - 16h35

Minotauro, acusado de liderar quadrilha que assaltou casas de luxo em SP, é preso

Diego Fernandes de Souza é suspeito de comandar gangue responsável por mais de 30 roubos em bairros nobres

POLÍCIA
Quadrilha de Minotauro invadia residências de luxo em bairros nobres de São Paulo, como Morumbi e Cidade Jardim. - Foto: Polícia Civil / SP

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nesta sexta-feira (19) Diego Fernandes de Souza, de 40 anos, conhecido como Minotauro, apontado como líder de uma quadrilha especializada em assaltos a residências de alto padrão. A prisão foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, que classificou o suspeito como “o maior ladrão de casas de São Paulo”.

Segundo as investigações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a quadrilha comandada por Minotauro é responsável por ao menos 30 roubos a residências nos últimos três anos. Os alvos eram imóveis de luxo nos bairros Cidade Jardim e Morumbi, na zona sul da capital paulista.

Modus operandi silencioso e violento

De acordo com o Deic, os crimes ocorriam durante a madrugada. Os criminosos escolhiam casas próximas a obras ou imóveis vazios para não levantar suspeitas. Fortemente armados, invadiam os imóveis e rendiam os moradores ainda dormindo. Em poucos minutos, levavam joias, relógios de luxo e dinheiro em espécie.

Em abril deste ano, uma casa na Rua General José Scarcela Portela, no Morumbi, foi invadida pela quadrilha. O prejuízo estimado ultrapassa R$ 1 milhão. Entre os itens roubados estavam 13 relógios de luxo – sete da marca Rolex e três da Patek Philippe –, além de joias e US$ 5 mil (cerca de R$ 30 mil) em dinheiro.

Investigação e captura

A prisão de Minotauro representa um avanço nas investigações sobre a onda de assaltos em áreas nobres da cidade. Segundo Derrite, o suspeito possui "dezenas de passagens por roubo" e é investigado por ligações diretas com os crimes registrados no Morumbi nos últimos meses.

Ainda não há confirmação oficial se outros membros da quadrilha foram identificados ou presos. A defesa de Diego Fernandes de Souza não foi localizada até a publicação desta matéria.