Lula afirma que PAC é exemplo de gestão republicana e anuncia R$ 770 mi para Belo Horizonte
Presidente destaca distribuição de recursos sem favorecimento político e confirma nova seleção de R$ 9,6 bilhões para prevenção de desastres
NACIONALO presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira, 16, que o Programa de Aceleração de Investimentos (PAC) representa “a forma mais republicana de administrar o País”. Segundo ele, a distribuição de recursos não privilegia aliados políticos e não é direcionada a “amigos do presidente”.
Em cerimônia com o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União Brasil), Lula destacou que o PAC contempla prefeitos e governadores de diferentes partidos e busca atender às necessidades de Estados e municípios de forma equilibrada. “Chamamos os governadores no início do mandato para indicar obras prioritárias. Nos Estados e municípios mais pobres, os recursos vêm do Orçamento da União; nos mais ricos, são financiamentos que terão de ser pagos”, explicou.
Na ocasião, o governo federal assinou três contratos de investimentos em Belo Horizonte que somam R$ 770 milhões. O anúncio foi feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e contou com a participação dos ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Jader Filho (Cidades) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos), além do ex-presidente do Senado Rodrigo Pacheco e dos presidentes do BNDES e da Caixa.
Lula também confirmou que, na quinta-feira, 18, o governo divulgará uma nova seleção do PAC, com R$ 9,6 bilhões voltados à prevenção de desastres. Entre os investimentos, Belo Horizonte receberá R$ 62 milhões em obras de drenagem com recursos do Orçamento da União e R$ 600 milhões em financiamentos. Outras intervenções em encostas terão aporte de R$ 7,5 milhões do Orçamento e R$ 10 milhões em financiamentos.
O presidente reforçou ainda que a gestão prioriza critérios técnicos e republicanos, sem distinção partidária, para garantir que os investimentos beneficiem de forma justa diferentes regiões do país.