Dia das Crianças deve injetar R$ 352 milhões na economia de MS, aponta pesquisa
Mesmo com leve queda no valor total, número de pessoas que pretende presentear cresceu; brinquedos seguem como principal escolha
ECONOMIAO Dia das Crianças deste ano deve movimentar cerca de R$ 352 milhões na economia de Mato Grosso do Sul, segundo levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF/MS) em parceria com o Sebrae/MS.
Apesar da estimativa ser 6% menor que em 2024, a pesquisa mostra um aumento no número de pessoas dispostas a presentear: 74% dos entrevistados afirmaram que pretendem comprar algo para celebrar a data.
O gasto médio previsto por consumidor é de R$ 328,26, sendo que R$ 206,61 devem ser destinados à compra de presentes e R$ 121,65 às comemorações, como passeios ou refeições fora de casa.
A pesquisa, realizada entre os dias 23 de agosto e 2 de setembro em sete cidades do estado, ouviu quase 2 mil pessoas. A maioria afirmou que pretende comemorar a data em casa, com refeições em família (32%). Já 14% disseram que vão levar as crianças para passear, enquanto 13% pretendem visitar lanchonetes, restaurantes ou sorveterias.
Entre os presentes mais citados, os brinquedos lideram as intenções de compra com 48%, seguidos por roupas (31%), calçados (19%) e eletrônicos (11%).
Outro dado relevante é que 72% dos consumidores planejam comprar presencialmente, com preferência para o comércio de bairro (61%) e lojas de rua (21%). Para o Sebrae, isso reforça a importância de um atendimento acolhedor e ambientes atrativos, já que em 45% dos casos a decisão sobre o presente parte das próprias crianças.
Segundo o analista-técnico do Sebrae/MS, Paulo Maciel, o sucesso nas vendas depende de como o comerciante transforma a compra em uma experiência. “Ambientes lúdicos, cardápios infantis e ações como pintura facial ou presença de personagens podem fazer toda a diferença”, afirma.
Dos que não pretendem comprar presentes, 31% dizem não ter filhos, netos ou sobrinhos, enquanto 29% afirmam não conviver com crianças pequenas. Apenas 7% apontaram a falta de dinheiro como motivo principal.
A pesquisa tem margem de confiança de 95% e foi realizada em Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Coxim, Bonito, Corumbá/Ladário e Três Lagoas. Confira a pesquisa completa aqui.