A Fifa vai distribuir cerca de R$ 1,8 bilhão entre clubes que liberarem seus jogadores para as partidas das eliminatórias e para a fase final da Copa do Mundo de 2026. O valor faz parte do Programa de Assistência a Clubes, que nesta edição contará com um fundo de US$ 355 milhões, o maior já destinado ao projeto.

O montante representa um aumento de quase 70% em relação ao que foi investido no ciclo anterior, quando a Copa do Catar, em 2022, distribuiu US$ 209 milhões a 440 clubes de 51 federações diferentes.

Segundo a entidade, a iniciativa busca reconhecer o papel decisivo das equipes no desenvolvimento de jogadores que chegam às seleções. “A nova edição do Programa de Assistência a Clubes da Fifa dará um passo adiante e reconhecerá financeiramente a imensa contribuição de clubes e jogadores de todo o mundo”, declarou Gianni Infantino, presidente da Fifa.

Ele reforçou que o valor recorde fortalece a parceria da entidade com a Associação Europeia de Clubes (ECA), ampliando o alcance da medida: “Todos nós ansiamos por uma Copa do Mundo histórica e inclusiva no próximo ano”, afirmou.

Para a ECA, presidida por Nasser Al-Khelaïfi, a renovação do acordo em março de 2023 representa um avanço. “A ECA tem o prazer de colaborar com a Fifa para apoiar o desenvolvimento do inovador programa. Isso garantirá que mais clubes ao redor do mundo sejam recompensados por ceder seus jogadores”, destacou a associação.

O Programa de Assistência a Clubes existe desde 2010 e vem sendo ampliado a cada edição. Em 2022, a quarta edição beneficiou centenas de agremiações de diferentes continentes. Agora, a expectativa é de que ainda mais times, de ligas grandes e pequenas, recebam apoio financeiro.