Encher o tanque de um carro a gasolina no Brasil custa caro. O valor médio do litro está em R$ 6,17, segundo a Petrobras. Com isso, para abastecer um tanque de 55 litros, o motorista desembolsa R$ 339,35. Esse combustível garante autonomia de 550 quilômetros, o que significa R$ 0,61 por quilômetro rodado.

No caso de um carro elétrico, a conta é bem menor. O modelo EX30, da Volvo, líder de vendas entre os elétricos no Brasil em 2025, gasta R$ 55,20 para carregar a bateria em casa, segundo o preço médio de R$ 0,80 por kWh definido pela Aneel. A autonomia é de 338 quilômetros, o que dá R$ 0,16 por quilômetro rodado.

A diferença é clara: andar de elétrico sai 73,6% mais barato. Marcelo Godoy, presidente da Volvo Car Brasil, resume: “Sempre que me mostrarem uma opção em que eu possa economizar 73,6%, eu vou me interessar. Com um carro como o EX30, que é agradável de dirigir, nem se fala”.

E a vantagem não está só no bolso. O carro elétrico não emite gases poluentes, ajuda a reduzir o barulho nas cidades e ainda conta com eletropostos gratuitos da marca. Hoje já são 75 pontos de carregamento espalhados em rodovias do país, cobrindo mais de 29 mil quilômetros, o que permite, por exemplo, sair de Pelotas (RS) e chegar a Jericoacoara (CE).

Outros modelos da marca também mostram economia. O EX40 Plus, por exemplo, custa R$ 56 para carregar a bateria e roda 364 km, o que significa R$ 0,15 por quilômetro, 75% mais barato que a gasolina. Já o EC40 Ultra chega a quase 80% de economia.

Em comum, todos reforçam a tendência: a bateria pesa menos no bolso que o tanque cheio.