Há 24 anos, o mundo mudava diante do horror das torres gêmeas em chamas; relembre
Ataques de 2001 deixaram quase 3 mil mortos e mudaram a política de segurança global, gerando impactos até hoje
11 DE SETEMBRONesta quinta-feira (11), completam-se 24 anos desde os atentados terroristas que destruíram as Torres Gêmeas, em Nova York, e marcaram profundamente o início do século XXI. Naquela manhã de terça-feira, o grupo extremista Al-Qaeda sequestrou quatro aviões comerciais nos Estados Unidos. Dois deles colidiram com o World Trade Center; um terceiro atingiu o Pentágono; e o quarto caiu na Pensilvânia, após reação dos passageiros.
Os ataques deixaram 2.977 mortos e mais de 6 mil feridos. A tragédia foi transmitida ao vivo para o mundo e levou os Estados Unidos a declarar guerra ao terrorismo, invadir o Afeganistão e mudar sua política externa. “O mundo mudou naquele dia”, afirmou o então presidente George W. Bush, poucas horas após os ataques.
Além do impacto geopolítico, os atentados geraram transformações nas leis de segurança, nos sistemas de vigilância e na vida cotidiana de milhões de pessoas. Os efeitos também foram duradouros na saúde pública: bombeiros e voluntários sofrem até hoje com doenças causadas pela exposição à poeira tóxica no local do desabamento.
A data é lembrada anualmente com cerimônias silenciosas, homenagens às vítimas e momentos de reflexão. Em Nova York, o memorial do 11 de Setembro mantém viva a lembrança da tragédia com os nomes de todas as vítimas gravados em bronze.
Mesmo após quase duas décadas e meia, o 11 de setembro continua sendo um símbolo da vulnerabilidade global diante do extremismo e da importância da memória para evitar que tragédias semelhantes se repitam.