Agência Estado | 10 de setembro de 2025 - 19h00

Dirigente do Corinthians sugere renegociação de dívida com a Caixa e alerta para risco de calote

Romeu Tuma Júnior afirma que acordo atual é inviável e defende novo projeto para quitar dívida de R$ 710 milhões do clube

CORINTHIANS
Romeu Tuma promete combater a corrupção no Corinthians. - (Foto: Rafael Arbex/Estadão)

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, voltou a comentar a situação financeira do clube e sinalizou a necessidade de renegociar a dívida de R$ 710 milhões com a Caixa Econômica Federal. Segundo ele, o acordo vigente é inviável e, sem ajustes, o clube corre risco de não conseguir honrar o compromisso.

"Não prego o calote, temos convicção de pagar a dívida, mas a situação é difícil. Se não adequarmos o acordo com a Caixa, podemos chegar a isso", afirmou Tuma Júnior ao UOL. Ele destacou que a instituição financeira se mostrou aberta à renegociação e que o clube deve buscar um novo projeto para quitar o débito.

Apesar da vaquinha organizada pela torcida, que arrecadou cerca de R$ 40 milhões, o clube enfrenta um cenário de endividamento elevado, incluindo R$ 2,5 bilhões em dívidas totais. Tuma Júnior criticou a gestão anterior, afirmando que faltou competência na negociação com a Caixa e que o aumento do valor da dívida só agravou o problema.

O dirigente reforçou que é preciso um acordo mais atrativo para que o Corinthians consiga sair da “bola de neve” financeira que se arrasta há anos, preservando os investimentos no futebol e a operação do estádio.