O influente ativista conservador Charlie Kirk, CEO e cofundador da organização Turning Point USA, foi baleado nesta quarta-feira (10) durante uma palestra na Utah Valley University, nos Estados Unidos. Ele foi socorrido em estado crítico e permanece internado em um hospital local.

Imagens registradas no local e compartilhadas nas redes sociais mostram Kirk sentado sob uma tenda, discursando em um evento da turnê The American Comeback. É possível ouvir um disparo, seguido pelo momento em que ele leva a mão ao pescoço, de onde começa a jorrar sangue. O público reage com gritos e corre em pânico após o ataque.

Em nota, a Turning Point USA confirmou o ataque. “Estamos confirmando que ele foi baleado e estamos rezando por Charlie”, declarou Aubrey Laitsch, gerente de relações públicas da entidade.

O caso também gerou forte repercussão política. O ex-presidente Donald Trump publicou no Truth Social: “Todos nós devemos rezar por Charlie Kirk, que foi baleado. Um cara incrível em todos os sentidos. DEUS O ABENÇOE!”.

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, pediu: “Querido Deus, proteja Charlie em seu momento mais difícil”. Já o secretário de Guerra, Pete Hegseth, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, também manifestaram apoio, pedindo orações para Kirk e sua família.

O governador de Utah, Spencer Cox, condenou a violência e afirmou que os envolvidos serão responsabilizados: “A violência não tem lugar na nossa vida pública”.

O diretor do FBI, Kash Patel, informou que a agência acompanha de perto o caso e enviou agentes ao local. “Nossos pensamentos estão com Charlie, seus entes queridos e todos os afetados. O FBI apoia totalmente a investigação em andamento”, declarou no X (antigo Twitter).

Condenação bipartidária e repercussão internacional

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, chamou o episódio de “repugnante, vil e repreensível” e destacou a necessidade de rejeitar qualquer forma de violência política nos Estados Unidos.

Fora do país, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, também se pronunciou e pediu orações por Kirk, reforçando a gravidade da situação.

O incidente ocorre em um momento de crescente tensão no cenário político norte-americano, levantando novamente o debate sobre segurança em eventos públicos e os riscos enfrentados por figuras de grande visibilidade.