A seleção brasileira finalizou nesta terça-feira (10) sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada no Canadá, Estados Unidos e México. Com a classificação já garantida, Carlo Ancelotti aproveitou os últimos jogos contra Bolívia e Chile para testar novas formações e dar oportunidades a diferentes jogadores, promovendo nove alterações entre os titulares de uma partida para outra.

Durante a Data Fifa, 22 atletas participaram entre titulares e reservas, permitindo ao técnico italiano observações importantes, mesmo diante das condições adversas enfrentadas na altitude de mais de 4 mil metros em El Alto. Apesar da derrota para a Bolívia por pênalti, o Brasil venceu o Chile por 3 a 0 no Maracanã, apresentando sua melhor atuação sob Ancelotti nas Eliminatórias.

Entre os destaques da equipe, Bruno Guimarães se sobressaiu, com atuação sólida e o gol que confirmou o triunfo contra o Chile. Luiz Henrique, de volta à seleção, também chamou atenção ao participar diretamente de dois gols na segunda etapa da vitória sobre a equipe chilena, garantindo oportunidades como titular no confronto seguinte.

Outros destaques incluem o goleiro Alisson, que teve trabalho na Bolívia e realizou defesas importantes para minimizar o impacto da altitude; Estêvão, autor de um gol e responsável por criar jogadas ofensivas; e Raphinha, que comandou a intensidade do ataque contra o Chile e deu suporte ofensivo na Bolívia, mesmo sem marcar.

Por outro lado, alguns jogadores tiveram desempenho abaixo do esperado. Richarlison, Samuel Lino e Vitinho, todos titulares contra a Bolívia, não conseguiram se destacar diante das dificuldades impostas pela altitude. Richarlison sofreu com os efeitos do ar rarefeito e não conseguiu criar oportunidades. Samuel Lino, estreante, e Vitinho, substituto de Wesley, tiveram atuações discretas, deixando pontos a serem observados pela comissão técnica para futuras convocações.

No geral, Ancelotti pôde avaliar a profundidade do elenco e identificar jogadores com potencial para a Copa de 2026, mesmo em uma campanha marcada por altos e baixos durante as Eliminatórias.