Agência Brasil | 01 de setembro de 2025 - 17h20

BNDES lança edital para fundos de descarbonização e sustentabilidade

Iniciativa prevê até R$ 18 bilhões em investimentos privados e públicos em projetos climáticos e ecológicos

ECONOMIA
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - Foto: Reprodução

O BNDES lançou nesta segunda-feira (1º) um edital público para selecionar fundos de investimento voltados a projetos de descarbonização industrial, transição energética, adaptação climática, agricultura sustentável, reflorestamento e conservação de florestas, com orçamento de até R$ 5 bilhões.

A iniciativa prevê R$ 13 bilhões de capital privado, totalizando R$ 18 bilhões em investimentos.

Nos fundos de equity, a participação da BNDespar será de até 25% do capital comprometido, com aporte máximo de R$ 1 bilhão por fundo na modalidade de Transformação Ecológica e até R$ 500 milhões na modalidade Soluções Baseadas na Natureza.

Nos fundos de crédito, a BNDespar terá participação de até 50% do capital, com limite de R$ 500 milhões por fundo, independentemente da modalidade.

A Chamada de Clima selecionará fundos já existentes ou novos, nas categorias Equity e Crédito, com propostas que podem incluir investidores estrangeiros. As inscrições vão até 20 de outubro, e o resultado será divulgado em janeiro de 2026.

Serão escolhidos até cinco fundos de equity, com aporte total do BNDES de R$ 4 bilhões:

Três fundos na modalidade Transformação Ecológica (transição energética, ecológica, tecnologia agrícola e descarbonização)

Dois fundos na modalidade Soluções Baseadas na Natureza (reflorestamento, agroflorestas, manejo florestal sustentável e preservação de ecossistemas)

Nos fundos de crédito, serão selecionados até dois fundos em cada modalidade, somando aporte de até R$ 1 bilhão pelo Banco.

“Essa é a maior chamada pública voltada a fundos da história do BNDES, focada em mitigação climática, reforçando nosso compromisso com a sustentabilidade ambiental”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Ele acrescentou que o banco atuará como investidor-âncora, estimulando a participação de investidores privados em setores estratégicos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, a agenda climática, a qualidade de vida e o fortalecimento do mercado de capitais no Brasil.