A partida entre União São João e Noroeste, válida pela Copa Paulista, foi marcada por uma inesperada e prolongada paralisação, que durou 48 minutos. O árbitro Rodrigo Gomes Paes Domingues teve que interromper o jogo por um longo período para revisar uma decisão controversa sobre um pênalti e a expulsão do goleiro Jeferson Romário, do Noroeste.

O incidente ocorreu aos 15 minutos do primeiro tempo, quando o União São João abriu o placar com Bruno Miguel e seguiu pressionando. Em uma jogada de ataque, o atacante Luan dividiu com o goleiro Jeferson Romário, e o árbitro marcou pênalti, além de expulsar o goleiro. Essa decisão gerou um tumulto imediato, com jogadores de ambas as equipes discutindo acaloradamente com a arbitragem.

A situação se agravou quando o goleiro reserva Wendell entrou em campo, substituindo um zagueiro, enquanto a confusão continuava. A partida ficou paralisada enquanto os árbitros discutiam a situação e a Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança.

Aos 27 minutos, o árbitro decidiu anular a expulsão e a substituição, mas o jogo não foi reiniciado. Apenas aos 59 minutos, com o jogo já em um clima tenso, foi oficializado que a partida seria retomada, e o pênalti seria mantido. Aos 62 minutos, o jogo voltou ao normal, e Rafael Tanque converteu a cobrança, ampliando a vantagem para o União São João, que acabou vencendo por 3 a 0.

O incidente gerou insatisfação entre os jogadores do União São João, que questionaram a decisão de marcar o pênalti. O jogo, que teve início às 19h, terminou apenas às 21h52, com um total de 97 minutos no primeiro tempo e quase duas horas de duração total.

Em resposta ao ocorrido, a Federação Paulista de Futebol (FPF) lamentou a situação, pediu desculpas públicas e afastou a equipe de arbitragem, iniciando uma apuração sobre os erros durante a partida.