O anúncio de Edson Gomes no line-up do Lollapalooza Brasil 2026 causou um grande alvoroço nas redes sociais, celebrando a presença do "rei do reggae brasileiro" no festival internacional. Aos 70 anos e com mais de cinco décadas de carreira, o cantor baiano foi escalado para se apresentar logo após a revelação britânica Lola Young, gerando elogios e críticas. Muitos se mostraram surpresos por não conhecer o artista, enquanto outros destacaram sua importância para a música brasileira.

Edson Gomes, conhecido por suas letras de forte cunho social, é autor de sucessos como Malandrinha, Samarina, Serpente e Campo de Batalha. Lançado em 1988, o seu disco de estreia, Reggae Resistência, contém o clássico que ficou marcado na memória dos fãs, com a frase “Demorou, mas chegou”, que, agora, parece retratar bem sua chegada ao Lollapalooza.

Nascido em Cachoeira, na Bahia, Edson Gomes começou sua trajetória musical nos anos 70, influenciado por nomes como Bob Marley e Tim Maia. O cantor conquistou o público brasileiro com suas canções que discutem questões como desigualdade, pobreza e corrupção, sempre com o objetivo de trazer reflexão e consciência.

No Twitter (agora X), o nome de Edson Gomes se tornou um dos tópicos mais comentados, especialmente após uma publicação da jornalista baiana Carol Prado, que gerou um debate sobre a relevância do artista no cenário nacional e internacional. "Maior vergonha é você ser baiana e tentar desmerecer o Edson Gomes", escreveu um seguidor, enquanto Carol ressaltava que ele era "a melhor atração do Lolla com folga".

A presença de Edson Gomes no festival não apenas comemora sua trajetória, mas também representa um reconhecimento tardio para um dos maiores ícones do reggae brasileiro, que há anos é referência no cenário musical nordestino. Para muitos, o Lollapalooza 2026 se torna ainda mais especial com a inclusão desse artista de peso no line-up.