A Justiça de São Paulo tornou réu o influenciador Samuel SantAnna da Costa, conhecido como Gato Preto, acusado de violência doméstica contra a ex-namorada e também influenciadora Bia Miranda.

O juiz Fabio Calheiros Nascimento, da 2ª Vara Criminal, acatou denúncia do Ministério Público de São Paulo por entender que há indícios de materialidade e autoria no crime de lesão corporal qualificada pelo contexto de violência doméstica.

O episódio ocorreu em 11 de junho, em um hotel de Alphaville, na Grande São Paulo. De acordo com a denúncia, após ingerir bebidas alcoólicas em uma festa, o casal discutiu por ciúmes. Gato Preto teria desferido socos, chutes e enforcamento contra Bia, que conseguiu registrar parte da situação em vídeo.

Funcionários do hotel confirmaram ter ouvido gritos e viram a influenciadora afirmar ter sido agredida. Um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou lesões leves em várias partes do corpo da vítima.

Em sua versão, o influenciador alegou ter apenas se defendido após ser agredido com um soco. Para o juiz, no entanto, o laudo torna a defesa de Gato Preto “frágil”.

Dois meses depois, em 20 de agosto, Gato Preto voltou a ganhar destaque ao se envolver em um acidente com um Porsche na Avenida Faria Lima, em São Paulo. Ele furou o sinal vermelho e colidiu contra um HB20, ferindo gravemente um dos ocupantes.

Após o impacto, deixou o local e foi localizado horas depois pela polícia em uma casa na zona norte, onde recebeu os agentes nu, acompanhado de duas mulheres também nuas.

Bia Miranda estava no veículo no momento da batida e, após o episódio, anunciou o fim do relacionamento.

Além das acusações de violência doméstica, Gato Preto já havia sido investigado por ostentar vida de luxo nas redes sociais e, recentemente, foi alvo de operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro junto com Bia Miranda, acusado de promover ilegalmente jogos de azar online, incluindo o chamado “Jogo do Tigrinho”.

A defesa do influenciador ainda não se manifestou sobre a decisão judicial.