Trump acredita que guerra na Ucrânia terminará, mas aponta discordâncias entre Putin e Zelenski
Presidente dos EUA fala sobre negociações indiretas, papel da Europa e garantias de segurança para a Ucrânia; menciona relação com Kim Jong-un
INTERNACIONALO presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (25) que acredita que a guerra na Ucrânia será finalizada, mas destacou a dificuldade nas negociações devido aos conflitos de personalidade e discordâncias entre os líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Volodimir Zelenski. Trump enfatizou que as negociações ainda são indiretas e que o impasse continua sendo complicado.
Trump mencionou que ainda não discutiu garantias de segurança específicas para a Ucrânia em um eventual cessar-fogo, mas destacou que a Europa teria um papel importante nesse processo. "Eu falei com Putin desde a reunião com os europeus na Casa Branca. Toda conversa com ele é boa. Nós discutimos mísseis nucleares e energia nuclear no Alasca, e falamos que gostaríamos de 'desnuclearizar'", declarou Trump, referindo-se a sua interação com o presidente russo.
O presidente dos EUA também comentou sobre a relutância de Putin em se encontrar com Zelenski, afirmando que o líder russo "não gosta dele", o que, segundo Trump, dificulta a aproximação entre os dois. Em sua coletiva de imprensa no Salão Oval, Trump mencionou que, atualmente, os Estados Unidos não enviam mais dinheiro diretamente para a Ucrânia, mas vendem armas para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que, por sua vez, repassa o equipamento militar ao governo ucraniano.
Além dos comentários sobre a guerra na Ucrânia, Trump também abordou sua relação com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, a quem descreveu como uma pessoa com quem ele tem uma "ótima relação". Trump se mostrou aberto a novas negociações com Kim, afirmando: "Espero me encontrar com ele algum dia. Estou ansioso. Me dou bem com ele".
Com suas declarações, Donald Trump reiterou sua posição de que a guerra na Ucrânia pode ser resolvida, mas a solução depende de uma série de fatores políticos e diplomáticos, incluindo o relacionamento entre os líderes das duas nações e o papel de outros aliados, como a Europa e a Otan.