Memphis Depay atrai clubes europeus, mas Corinthians tenta manter atacante
Holandês de 31 anos pode sair sem custos, mas diretoria e candidatos à presidência não querem abrir mão do craque em meio à crise
MERCADO DA BOLAHá pouco mais de um ano no futebol brasileiro, Memphis Depay voltou ao radar de clubes da Europa. De acordo com o jornalista Fabrizio Romano, referência no mercado de transferências, o atacante holandês de 31 anos recebeu sondagens de três equipes e avalia seu futuro.
O contrato do jogador com o Corinthians pode abrir uma brecha para que ele deixe o clube como agente livre, ou seja, sem a necessidade de compensação financeira. O cenário preocupa, já que o clube atravessa séria crise financeira e ainda tem valores em aberto com o atleta, principalmente em relação a bônus de metas.
Apesar das dificuldades internas, apuração do Estadão aponta que Memphis segue motivado e satisfeito no Corinthians. Ele aguarda os próximos capítulos da temporada mesmo em meio à instabilidade política. Nesta segunda-feira (25), o Conselho Deliberativo vota para escolher o novo presidente até o fim de 2026, após o impeachment de Augusto Melo.
Entre os concorrentes, como Osmar Stábile, André Castro e Roque Citadini, há consenso de que o jogador não deve ser liberado facilmente. A ideia é só negociar em caso de proposta com pagamento pelos direitos do atacante.
Recuperado de lesão na coxa sofrida no duelo contra o Palmeiras, pelas oitavas da Copa do Brasil, Memphis já voltou aos treinos e pode ser relacionado para a partida de ida das quartas de final contra o Athletico-PR, nesta quarta-feira, em Curitiba.
No fim de semana, o holandês publicou vídeo em suas redes sociais direto do vestiário do CT Joaquim Grava. Mostrando suas chuteiras ao lado do uniforme de treino, escreveu: “Estamos de volta, baby”.
Caso seja confirmado na lista de relacionados, Memphis pode voltar a jogar justamente em uma fase decisiva para o clube na Copa do Brasil. No Brasileirão, o Corinthians enfrenta o Palmeiras no domingo, clássico que pode marcar o retorno oficial do camisa 10.
Enquanto isso, dirigentes e conselheiros tentam equilibrar a crise política e financeira para não perder um dos nomes mais importantes do elenco sem qualquer compensação.