O Governo de Mato Grosso do Sul concluiu, em agosto, as obras de revitalização da avenida Duque de Caxias, um dos principais corredores de Campo Grande. O projeto, que envolveu o recapeamento de 19,6 km da via, teve um investimento total de R$ 32,4 milhões.

Com 9,8 km de extensão, o trecho entre a rotatória do Indubrasil e o Aeroporto Internacional de Campo Grande recebeu R$ 15,9 milhões em recursos estaduais. Já o outro lado da avenida, também com 9,8 km, teve um custo de R$ 16,5 milhões, com parte do valor proveniente de um convênio entre a prefeitura, a bancada federal e o governo estadual.

A modernização da Duque de Caxias tem um impacto direto não só na mobilidade urbana, mas também na economia local. A avenida é uma das principais rotas turísticas do estado, ligando Campo Grande ao Pantanal e Bonito, e atende a cerca de 100 mil moradores. Além disso, o tráfego diário de veículos é estimado em 11,3 mil, incluindo 4 mil caminhões.

O secretário estadual de Infraestrutura, Guilherme Alcântara, destacou a importância da obra para o Estado, afirmando que a modernização contribui para a segurança e melhoria da imagem do estado, além de reforçar a logística e o setor produtivo.

Os moradores e comerciantes da região já percebem os benefícios da revitalização. Diego Humberto Xavier de Araújo, proprietário de uma borracharia na Nova Campo Grande, observou uma redução nos acidentes e uma valorização imobiliária. "A obra fez a diferença. Antes, havia muitos buracos. Agora, com a ciclovia e o novo asfalto, os acidentes diminuíram, e o comércio também melhorou", afirmou.

A implantação de 2,8 km de ciclovia foi outro avanço importante. Marcia Pereira da Silva, moradora do Indubrasil, destaca a segurança adicional que a ciclovia trouxe, permitindo que ela percorra o trajeto com mais tranquilidade. "Antes, o trajeto era perigoso e demorado, mas agora é muito mais rápido e seguro", disse.

Além dos ganhos em mobilidade e segurança, a revitalização da Duque de Caxias também é vista como um grande impulso para o desenvolvimento econômico da região. Com mais fluidez no trânsito e maior segurança, a obra promete ser um divisor de águas para a infraestrutura urbana de Campo Grande. Para o governo estadual, trata-se de um investimento de longo prazo, com impactos significativos para a capital.