Farmácia é fechada em Campo Grande após venda ilegal de medicamentos e alimentos
Proprietário de farmácia é preso por comercializar produtos impróprios ao consumo; operação "Galeno" desmantela esquema ilegal.
AÇÃO POLICIALNa manhã de ontem (21), a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (DECON), prendeu em flagrante o proprietário de uma farmácia localizada no bairro Cidade Morena, em Campo Grande. Ele foi detido por vender medicamentos e alimentos impróprios ao consumo.
A operação, batizada de "Galeno", envolveu o cumprimento de 11 mandados de busca e apreensão em várias residências e estabelecimentos comerciais de oito suspeitos. Os investigados são acusados de integrar um grupo no WhatsApp chamado "Farmácia Livre", destinado à venda ilegal de medicamentos de uso restrito.
A ação foi realizada em conjunto com a DEAIJ, Garras, Polinter, DEDFAZ e DECAT, além de fiscais da Vigilância Sanitária Municipal, Procon/MS e Conselho Regional de Farmácia.
No carro do investigado, foram encontrados medicamentos e soros fisiológicos armazenados de forma irregular, sem as condições adequadas de temperatura e conservação. Já na farmácia do suspeito, fiscais encontraram produtos alimentícios vencidos e medicamentos sem comprovação de origem, incluindo itens de uso exclusivo hospitalar e emagrecedores proibidos.
Diante das irregularidades, o proprietário foi conduzido à DECON e autuado por crimes contra as relações de consumo, conforme os artigos 7º, incisos II e IX, da Lei nº 8.137/1990. A pena prevista para o crime é de dois a cinco anos de detenção, sendo que não cabe fiança durante a fase policial.