O episódio da "chuva" de papel picado que tomou conta do gramado do Beira-Rio antes do jogo entre Internacional e Flamengo, pelas oitavas de final da Libertadores, gerou uma investigação interna no clube. O incidente atrasou o início da partida em 20 minutos e foi criticado tanto pelos torcedores quanto pela organização do evento.

Na zona mista após o jogo, o presidente do Internacional, Alessandro Barcelos, comentou que a diretoria vai apurar as responsabilidades sobre o ocorrido. "Infelizmente ela (chuva de papel picado) atrapalhou o início do jogo e ninguém gosta que isso aconteça. Assim, nós vamos apurar as responsabilidades pra saber o porquê aquilo aconteceu. Nós vamos averiguar, porque hoje temos processos identificáveis", afirmou.

Embora a ação tenha sido organizada pelo clube, Barcelos reconheceu que o evento não ocorreu conforme o planejado. "Não foi nossa intenção nem de prejudicar e nem atrasar. Óbvio que um atraso na partida é ruim. Foi uma ação nossa, mas a intenção era de produzir uma festa. Vamos trabalhar para que isso não se repita", explicou o dirigente.

Com a derrota por 2 a 0 para o Flamengo, após ter perdido o jogo de ida por 1 a 0 no Rio de Janeiro, o Inter foi eliminado da competição. Agora, o clube corre o risco de ser punido pela Conmebol devido ao atraso no início do jogo. O regulamento da entidade prevê multas por atraso, no valor mínimo de US$ 20 mil (cerca de R$ 109 mil) por cada minuto de demora.