O valor da cesta básica em julho em Campo Grande caiu 2,18% em relação ao mês de junho, passando a custar R$ 775,76, segundo levantamento das 27 capitais brasileiras divulgado nesta quarta-feira (20). Apesar da redução, a Capital sul-mato-grossense continua entre as mais caras do país, ocupando a 6ª posição no ranking nacional. Na comparação anual, o preço da cesta subiu 5,26% em relação a julho de 2024, enquanto a alta acumulada desde janeiro chega a 0,70%.

Entre os 13 produtos que compõem a cesta básica, nove tiveram queda no preço em relação a junho: batata (-28,52%), banana (-4,10%), arroz agulhinha (-4,09%), açúcar cristal (-3,69%), café em pó (-2,95%), leite integral (-1,52%), feijão carioquinha (-1,16%), manteiga (-0,73%) e carne bovina de primeira (-0,73%). Os itens que registraram aumento foram: farinha de trigo (0,15%), tomate (0,37%), pão francês (0,97%) e óleo de soja (2,96%).

Compradores enfrentam preços altos da cesta básica em Campo Grande, mesmo com queda de alguns itens

No comparativo anual, produtos básicos como batata (-60,53%), arroz (-24,48%), feijão (-12,27%), banana (-11,63%), leite (-8,66%) e manteiga (-6,83%) apresentaram queda nos preços. Em contrapartida, alimentos como café em pó (90,06%), tomate (62,62%), óleo de soja (26,23%) e carne bovina de primeira (20,49%) tiveram aumento significativo.

O levantamento também aponta que, para adquirir a cesta básica em julho de 2025, o trabalhador que recebe salário mínimo (R$ 1.518,00) precisou trabalhar 112 horas e 26 minutos, uma redução em relação a junho, quando eram necessárias 114 horas e 56 minutos. Mesmo assim, mais da metade da renda líquida (55,25%) foi comprometida na compra da cesta, mostrando o peso dos alimentos no orçamento familiar.