Masp prorroga exposição 'A ecologia de Monet' até 6 de setembro
Sucesso de público, mostra com 32 obras do artista francês já atraiu mais de 360 mil visitantes e se mantém até a abertura da Bienal de SP
BIENAL 2025O Museu de Arte de São Paulo (Masp) anunciou a prorrogação da exposição A ecologia de Monet, que agora segue aberta ao público até o dia 6 de setembro. A decisão foi tomada diante do enorme sucesso de visitação — mais de 360 mil pessoas já passaram pela mostra desde sua abertura, em maio.
Inicialmente prevista para encerrar em 24 de agosto, a exposição será mantida até a semana de abertura da 35ª Bienal de São Paulo, que começa para convidados em 4 de setembro e para o público em geral no dia 6. A medida visa aproveitar o período em que a cidade recebe grande fluxo de visitantes e profissionais da arte contemporânea de todo o mundo.
“Por ser um período em que São Paulo recebe um grande número de visitantes internacionais do mundo da arte, acreditamos que ter Monet em cartaz neste momento crucial ofereceria uma visibilidade extraordinária ao projeto”, afirmaram os curadores Fernando Oliva e Adriano Pedrosa, junto da assistente de curadoria Isabela Ferreira Loures, em carta enviada aos museus que cederam as obras.
A mostra reúne 32 obras de Claude Monet (1840–1926), um dos principais nomes do impressionismo francês, sendo 28 delas emprestadas por instituições internacionais. O projeto destaca a relação entre o artista e a natureza — em especial, os jardins e a água como elementos centrais de sua obra — e busca dialogar com a pauta ambiental sob um viés artístico e histórico.
Outro dado que chamou a atenção dos organizadores é o perfil do público: 99% dos visitantes são brasileiros, sendo que 60% deles são paulistanos. A expectativa é que o número de visitantes ultrapasse o recorde histórico do Masp, registrado em 2019 com a exposição Tarsila Popular, que recebeu 402 mil pessoas entre abril e julho daquele ano.
Apesar da grande adesão, o curador Fernando Oliva ressalta que o objetivo principal do Masp não é alcançar recordes numéricos, mas sim promover experiências culturais marcantes: “O Masp está comprometido com a produção de leituras instigantes que levam debates inusitados ao público”, afirmou.