USP é a única universidade latino-americana entre as 150 melhores do mundo
A universidade paulista se mantém como líder na América Latina, sendo a melhor classificada entre as instituições ibero-americanas no ranking global
ARWU 2025A Universidade de São Paulo (USP) foi novamente classificada entre as 150 melhores universidades do mundo no ranking Academic Ranking of World Universities 2025 (ARWU), divulgado na sexta-feira, 15, pela consultoria chinesa Shanghai Ranking Consultancy. A USP é a única instituição de ensino superior da América Latina a figurar entre as 150 melhores, mantendo sua posição entre 101ª e 150ª desde 2023. Nesse período, a USP continua sendo a melhor classificada entre as universidades de países ibero-americanos, que incluem a América Latina, Portugal e Espanha.
O ranking ARWU, publicado desde 2003, avalia mais de 2.500 universidades, com a classificação das mil melhores. Entre as 18 universidades brasileiras listadas, a USP ocupa a posição mais alta. Em termos globais, a Universidade de Harvard lidera o ranking pelo 23º ano consecutivo, seguida pela Universidade Stanford e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O top 10 é dominado por instituições dos Estados Unidos, com exceção das britânicas Universidade de Cambridge e Universidade de Oxford, que ocupam o quarto e o sexto lugares, respectivamente.
A China, com 244 universidades no ranking, supera os Estados Unidos, que têm 183, mas as universidades norte-americanas dominam as primeiras posições, com 37 instituições entre as 100 melhores, contra 15 da China.
Além da USP, outras universidades brasileiras também se destacaram: a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) figuram no grupo das 500 melhores, ocupando posições entre 401ª e 500ª. Já a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão classificadas na faixa 501-600.
O ARWU é amplamente reconhecido por sua metodologia rigorosa, que leva em consideração indicadores como o número de ex-alunos e docentes vencedores do Prêmio Nobel, a quantidade de pesquisadores altamente citados, a produção científica nas revistas Nature e Science, além do desempenho das pesquisas em relação ao tamanho da instituição.