Justiça de Jardim destina R$ 226 mil a projetos sociais e de segurança pública
Recursos da Central de Penas Pecuniárias vão apoiar entidades assistenciais, ações de saúde, bem-estar e melhorias na segurança em Jardim e Guia Lopes da Laguna
INTERIORA comarca de Jardim, a 240 km de Campo Grande, destinou R$ 226.645,85 a instituições sociais e projetos de segurança pública. O termo de repasse foi assinado na última sexta-feira (15), pela 1ª Vara da comarca, dentro do programa da Central de Penas Pecuniárias, que transforma valores pagos por condenados em ações de interesse coletivo.
Os recursos foram distribuídos após análise técnica do Núcleo Psicossocial e parecer favorável do Ministério Público, seguindo os critérios do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça.
As entidades contempladas com os valores de 2025 foram:
Casa do Garoto – R$ 14 mil para execução do Projeto Influenciar;
Associação de Proteção às Crianças e Adolescentes Professora Leonor Barbosa Flores – R$ 27,6 mil para o Projeto Reconstruindo;
Ong Arte Viva Jardim Serra da Bodoquena – R$ 10,3 mil para manutenção entre agosto e dezembro;
Asilo São Francisco de Assis – R$ 30,6 mil para revitalização dos banheiros e R$ 7,1 mil para compra de materiais permanentes;
Associação de Proteção Animal de Jardim – R$ 30 mil para custeio mensal até dezembro;
Conselho de Segurança de Jardim – R$ 15,3 mil para capas e coletes balísticos do 11º BPM, R$ 20 mil para melhorias no Pelotão da PM e R$ 36,3 mil para sistema de monitoramento no Estabelecimento Penal Máximo Romero;
APAE de Guia Lopes da Laguna – R$ 5 mil para ampliação do depósito da instituição.
Justiça e função social - O juiz substituto Ricardo Achutti Poerner, responsável pela destinação, ressaltou que os valores representam mais do que um recurso financeiro:
“Esses recursos, oriundos da aplicação da Justiça, retornam à sociedade em forma de projetos sociais que promovem dignidade, inclusão e oportunidades. É a Justiça cumprindo também seu papel social”.
Todas as entidades deverão prestar contas em até 60 dias após o recebimento, apresentando notas fiscais, recibos e registros que comprovem a aplicação correta do dinheiro.