O governo federal lançou, na última segunda-feira (11), em Nova Andradina (MS), o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026, com foco na ampliação do crédito rural, promoção de práticas sustentáveis e fortalecimento da produção em propriedades familiares. O evento contou com a presença de autoridades estaduais, representantes do setor produtivo e lideranças políticas.

Entre os participantes, esteve o empresário Carlos Bernardo, que atua na região de fronteira e acompanhou a apresentação do programa. Segundo ele, o novo plano representa um avanço relevante para a agricultura familiar no estado. “Trata-se de um esforço importante para valorizar quem produz com responsabilidade e respeita o meio ambiente. É uma iniciativa que alinha produção e sustentabilidade com geração de renda”, afirmou.

Além de Carlos Bernardo, também participaram do lançamento o superintendente do Incra/MS, Paulo Roberto da Silva; o deputado estadual José Orcírio Miranda dos Santos; e o vereador Subtenente Morinigo (Ponta Porã), entre outras lideranças do setor rural.

O novo ciclo do Plano Safra inclui linhas de crédito com juros reduzidos, ampliação da assistência técnica e extensão rural, além de ações integradas com programas federais como o Pronaf, que celebra 30 anos em 2025, e o Garantia-Safra, voltado a produtores impactados por eventos climáticos extremos.

Outro destaque do plano é o Programa Nacional de Irrigação Sustentável, que incentiva o uso eficiente da água, energia limpa e práticas agroecológicas. O objetivo é elevar a produtividade com respeito aos limites ambientais, sem necessidade de expansão das áreas de cultivo.

O programa contempla ainda linhas de financiamento específicas para mulheres, jovens e comunidades tradicionais, com condições diferenciadas para práticas sustentáveis. Os recursos também podem ser destinados à modernização da produção, aquisição de equipamentos e melhoria da infraestrutura rural.

Para Carlos Bernardo, iniciativas como essa têm papel estratégico no desenvolvimento das regiões produtivas. “O plano reforça a importância do pequeno produtor na cadeia econômica local. É uma política que reconhece o esforço de quem mantém o campo produtivo e ambientalmente equilibrado”, disse.

A agricultura familiar é responsável por parcela significativa da produção de alimentos no país e representa uma base sólida para a segurança alimentar, inclusão social e desenvolvimento regional.