A MS-436, rodovia que liga os municípios de Camapuã a Figueirão, está passando por uma ampla modernização. As obras de restauração e adequação da via já estão em andamento, com investimento superior a R$ 248 milhões, fruto de uma parceria entre o Governo de Mato Grosso do Sul e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Ao todo, são 111 quilômetros de recuperação asfáltica, entre o entroncamento com a BR-060, em Camapuã, até a ligação com a MS-223, em Figueirão. O objetivo é reforçar a segurança viária, melhorar a trafegabilidade e impulsionar o desenvolvimento logístico da região, especialmente para o escoamento da produção agrícola e o deslocamento entre os estados vizinhos de Goiás e Mato Grosso.

No lote 1, que compreende o trecho de Camapuã até o distrito de Pontinho do Cocho, já foram executados 34,7% das obras. Além da restauração do pavimento, também estão sendo construídos meios-fios e sistemas de drenagem, com o objetivo de evitar acúmulo de água, reduzir erosões e aumentar a durabilidade da estrada.

Já o lote 2, que vai do limite municipal até a MS-223, segue com 26,42% de avanço físico, com foco na recuperação de pontos críticos da via. Também estão sendo instalados novos dispositivos de drenagem, com o mesmo padrão técnico adotado no trecho anterior.

Obra de restauração tem previsão de conclusão em 2026

Outro diferencial da modernização da MS-436 é a implantação de travessias para a fauna, com estruturas voltadas à proteção de animais silvestres. A intenção é reduzir atropelamentos e garantir mais segurança aos motoristas, principalmente nos trechos onde há circulação frequente de espécies da região.

De acordo com o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Guilherme Alcântara de Carvalho, a obra é estratégica para o desenvolvimento regional.

“A restauração desta ligação entre os municípios oferece mais segurança para os motoristas, economia para os cofres públicos com a redução de manutenções e reforça a estrutura do pavimento para o crescimento econômico que a região norte vem atravessando”, afirmou o secretário.

A previsão é de que as obras sejam concluídas até 2026, adaptando a rodovia à crescente demanda de veículos leves e pesados que circulam diariamente pela região. A nova estrutura deve diminuir o custo do transporte, facilitar o escoamento da produção agrícola e beneficiar diretamente produtores rurais e moradores locais.