Corinthians recebe transfer ban da FIFA por dívida com Santos Laguna
Clube está impedido de registrar novos jogadores por três janelas de transferências devido à dívida de US$ 6,1 milhões pela compra de Félix Torres
CORINTHIANSO Corinthians foi punido pela FIFA com um transfer ban, ficando impedido de registrar novos jogadores por três janelas de transferências. A decisão, publicada nesta terça-feira (12), é uma resposta ao não pagamento da dívida de US$ 6,145 milhões (cerca de R$ 33,47 milhões) referente à compra do zagueiro Félix Torres, do Santos Laguna, clube do México.
O clube paulista tinha até a última segunda-feira, 11, para quitar o valor ou renegociar a dívida com o Santos Laguna, mas as tentativas de acordo não tiveram sucesso. Embora as negociações entre as partes tenham ocorrido durante o dia, não foi alcançado um desfecho positivo para o Corinthians, o que resultou na punição imposta pela FIFA.
O transfer ban impede que o clube registre novos jogadores nas próximas três janelas de transferências. No entanto, caso o Corinthians consiga pagar a dívida ou chegar a um novo acordo com o clube mexicano, a punição será retirada.
A decisão, no entanto, não afeta o atacante Vitinho, anunciado como novo reforço do clube na segunda-feira, 11. O jogador foi regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF por volta das 12h13, antes do prazo estabelecido pela FIFA, o que garante sua estreia sem restrições.
A dívida com o Santos Laguna se refere ao pagamento da compra de Félix Torres, no valor total de US$ 6,5 milhões. O Corinthians pagou apenas a primeira parcela de US$ 2 milhões, com o restante da dívida, US$ 4,5 milhões, ainda em aberto. A segunda parcela, que venceu em maio de 2024, não foi quitada, o que levou o Santos Laguna a acionar a FIFA. Além do valor principal, a decisão prevê uma multa de US$ 675 mil (R$ 3,7 milhões) pelo atraso, além de juros de 18% ao ano sobre o montante em atraso, o que pode gerar um acréscimo de US$ 810 mil (R$ 4,4 milhões) ao valor original da dívida. Também há uma multa de US$ 30 mil (R$ 165 mil) à FIFA.