Cassems amplia pesquisas sobre câncer e doenças neurodegenerativas com parceria internacional
Em colaboração com o Instituto de Câncer Nagourney, o hospital de Campo Grande avança em estudos metabolômicos para diagnóstico e tratamento personalizados
SAÚDEO Hospital Cassems de Campo Grande, em parceria com o Instituto de Câncer Nagourney, dos Estados Unidos, vai expandir suas pesquisas metabolômicas, uma técnica capaz de mapear o funcionamento do organismo e detectar alterações precoces associadas a doenças como câncer de pulmão, Alzheimer e demência. A ampliação dessa pesquisa inédita em Mato Grosso do Sul foi anunciada após a visita dos professores Paulo D’Amora e Robert Nagourney, do instituto norte-americano.
Até agora, as pesquisas colaborativas entre o hospital e o instituto focavam no câncer de mama e próstata. Agora, o foco se amplia para outras condições graves, incluindo doenças neurodegenerativas. A parceria, que busca oferecer diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados, representa um avanço significativo para a medicina no Estado.
A médica Rafaela Siufi, responsável pela Rede Amo de tratamento oncológico, destacou a importância da pesquisa para oferecer aos pacientes a melhor qualidade de vida possível, especialmente por meio de exames inovadores que serão realizados em Mato Grosso do Sul pela primeira vez. Ela ressaltou que o objetivo é utilizar a tecnologia para mudanças no prognóstico dos pacientes, proporcionando intervenções mais eficazes.
Avanços no estudo do metabolismo - Paulo D’Amora, um dos pesquisadores do Instituto Nagourney, enfatizou que os estudos realizados durante a pandemia de Covid-19 foram reconhecidos mundialmente. Ele também elogiou a estrutura do Hospital Cassems, destacando o laboratório de ponta dedicado às pesquisas, que agora possibilitará estudos mais detalhados sobre o metabolismo, incluindo aqueles voltados para pacientes sem doenças.
Robert Nagourney, presidente do Instituto de Câncer Nagourney, explicou que os estudos sobre metabolismo permitem entender como o corpo usa e gera energia, um fator crucial no tratamento de doenças como o câncer. Ele acredita que essa abordagem ajudará a encontrar novos tratamentos e combinações terapêuticas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.