Estudantes da Rede Estadual de Ensino (REE) de Mato Grosso do Sul têm até 18 de agosto para inscrever seus curtas-metragens na 3ª edição do Festival de Cinema das Escolas Estaduais – Prêmio “Joel Pizzini”. O tema deste ano é Arte e Cultura pela Paz: Caminhos Para Uma Convivência Harmônica, incentivando o uso do audiovisual como ferramenta de expressão, reflexão e transformação social.

Promovido pelo Núcleo de Arte e Cultura (Nuac) da Secretaria de Estado de Educação (SED), o festival é mais que uma mostra de filmes: busca valorizar as vivências estudantis e reforçar a arte como instrumento de mudança.

De acordo com o professor doutor Fábio Germano da Silva, gestor do Nuac, o objetivo é dar visibilidade à produção artística das escolas e revelar novos talentos. “Queremos mostrar que o cinema é uma ferramenta poderosa de expressão e reflexão, capaz de conectar alunos, comunidade e cultura”, afirma.

A edição de 2025 é realizada em parceria com o programa Ampare/MS (Promoção da Cultura de Paz nas Escolas), que atua na prevenção de conflitos e na criação de ambientes escolares mais acolhedores. Para a coordenadora Valquíria Rédua da Silva, a união entre cinema e cultura de paz amplia o alcance das mensagens. “A arte tem força para provocar empatia, diálogo e transformação. O festival é um exemplo de como podemos viver esses valores no cotidiano escolar”, destaca.

Podem participar estudantes regularmente matriculados na REE. Cada escola poderá enviar um curta-metragem inédito ao Nuac, acompanhado da ficha de inscrição disponível no site oficial: https://doity.com.br/festivaldecinemadasescolasestaduaisdems2025.

O prazo final é 18 de agosto de 2025. As produções serão avaliadas por um júri especializado, e a premiação ocorrerá no dia 19 de setembro, às 13h, no Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O festival leva o nome de Joel Pizzini, cineasta sul-mato-grossense reconhecido nacional e internacionalmente por obras como 500 Almas, Olho Nu, Enigma de um Dia, Caramujo-Flor e Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz. Nascido no Rio de Janeiro e ligado a Dourados, Pizzini é referência na experimentação estética e na valorização da memória e da identidade cultural.

O evento conta com apoio de instituições como Setesc, FCMS, Fadeb/MS, FEBAFAMS, MIS, Bioparque Pantanal, Fertel, Sanesul, Delegacia da Receita Federal em Campo Grande, Ampare/MS e LabPop, reforçando a integração entre arte, educação e cidadania.