TJMS inicia formação de expositores da Oficina de Divórcio e Parentalidade em Três Lagoas
Formação visa capacitar profissionais para mediar conflitos familiares e promover a parentalidade positiva após separações
CURSO DE FORMAÇÃOO Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), coordenado pelo desembargador José Ale Ahmad Netto e com coordenação adjunta do desembargador Vilson Bertelli, realizou na comarca de Três Lagoas o 5º Curso de Formação de Expositores da Oficina de Divórcio e Parentalidade. Com módulo teórico de 24 horas-aulas, a formação foi realizada de 29 a 31 de julho.
A formação de expositores é dividida entre módulos teóricos e práticos. A parte teórica aborda o conceito, estrutura, princípios e objetivos das Oficinas de Parentalidade para pai e mãe e demais adultos responsáveis, para adolescente e para criança. Esse momento efetivou o estudo detalhado das atividades e proporcionou atividades práticas para condução de oficinas.
Já o módulo prático permitiu que os participantes atuassem de forma voluntária como expositores da oficina de parentalidade. O encerramento foi realizado pela coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Três Lagoas, juíza Mariana Rezende Ferreira Yoshida.
Em julho de 2024 o Nupemec retomou as oficinas na modalidade presencial na comarca de Campo Grande e, com esta formação, iniciou a implantação dessas atividades presenciais nas comarcas do interior. Ações como a Oficina de Parentalidade impactam, de forma positiva, a mediação familiar, além da elaboração de um acordo e no posterior contato dos participantes no exercício das funções de pai e de mãe.
Saiba mais – A Oficina de Parentalidade é um projeto educacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), estabelecido pela Recomendação CNJ nº 50/2014, que auxilia no exercício da parentalidade positiva, consagrada no art. 5º da Lei nº 14.826/2024. A atividade também colabora na melhora da comunicação e da convivência do núcleo familiar após a separação e na redução do impacto negativo do conflito na vida dos adultos e principalmente na vida das crianças e dos adolescentes.
Com observância do Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero estabelecido pela Resolução CNJ nº 492/2023, a oficina também versa sobre as desigualdades entre os gêneros nas relações jurídicas no âmbito do Direito de Família. Além disso, a ação apresenta informações sobre alienação parental, guarda, convivência, alimentos, mediação e processo judicial.