Campo Grande mantém estabilidade nos casos de vírus respiratórios, mas Sesau alerta para prevenção
Com cenário controlado, Secretaria de Saúde reforça importância da vacinação e cuidados básicos para evitar novos surtos
SAÚDECampo Grande registra atualmente um cenário de estabilidade nos casos de infecções causadas por vírus respiratórios, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Mesmo com a previsão de queda nas contaminações nas próximas seis semanas, apontada pelo boletim Infogripe, o alerta permanece: o risco de transmissão ainda é considerado alto.
A preocupação maior ocorre durante o inverno, quando a circulação de vírus respiratórios aumenta. Essas doenças podem variar de quadros leves, como resfriados, até casos mais graves que evoluem para Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs), exigindo internação e suporte ventilatório.
A secretária municipal de saúde, Rosana Leite, reforça que os cuidados básicos aprendidos durante a pandemia ainda são essenciais. “Devemos manter o hábito da etiqueta respiratória, cobrindo nariz e boca ao tossir e espirrar, e usar máscara quando houver sintomas respiratórios”, orienta.
O atual cenário positivo é resultado das ações iniciadas ainda em abril, quando houve aumento expressivo de casos, principalmente entre crianças e idosos. Desde então, a prefeitura intensificou campanhas de prevenção e reforçou a vacinação contra a Influenza.
“A resposta inicial da população foi boa, mas ainda precisamos que os grupos prioritários completem a imunização, pois são os mais vulneráveis”, explica Rosana Leite.
Cobertura vacinal abaixo do ideal - Atualmente, Campo Grande alcançou uma cobertura vacinal de 50,9% no público-alvo, com cerca de 114 mil doses aplicadas. A campanha é direcionada a crianças de seis meses a menores de seis anos, idosos e gestantes.
A meta da Sesau é ampliar esse índice para reduzir a circulação dos vírus respiratórios e evitar novos surtos, especialmente em grupos com maior risco de complicações.
Além da vacinação, a Secretaria reforça a importância de medidas simples, como higienização frequente das mãos, evitar ambientes fechados e aglomerações, e buscar atendimento médico ao apresentar sintomas persistentes ou agravamento do quadro respiratório.