Mato Grosso do Sul entra no mapa global da mineração de Bitcoin com projeto da Tether
Parceria com Adecoagro vai usar energia limpa para alcançar até 1% da rede mundial de Bitcoin até o fim de 2025
ENERGIA RENOVÁVELMato Grosso do Sul passará a integrar o mapa mundial da mineração de Bitcoin com a instalação de um data center de grande porte. O projeto utilizará energia proveniente de duas usinas renováveis localizadas em Ivinhema e Angélica, com capacidade inicial de 12 megawatts.
O acordo entre a operadora do data center e a empresa de geração de energia foi formalizado em 3 de julho, por meio de um memorando de entendimento. O governo estadual informou que dará suporte às necessidades do investimento, incluindo infraestrutura e incentivos para a operação.
O projeto é parte de uma estratégia internacional que envolve a aquisição de participação majoritária na geradora de energia, que possui capacidade instalada superior a 230 megawatts na América do Sul. A meta anunciada é converter o excedente de energia renovável em poder computacional dedicado à mineração de Bitcoin, com objetivo de atingir até 1% da capacidade de processamento da rede global até o final de 2025.
A operação utilizará um sistema próprio para gerenciar a atividade de mineração, que deverá ser disponibilizado em código aberto. Analistas destacam que a escolha do Brasil reflete o avanço da infraestrutura de energia limpa no país e pode posicionar Mato Grosso do Sul como referência internacional em mineração sustentável de ativos digitais.