Durante evento realizado no Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a importância da reforma tributária aprovada no governo Lula, classificando-a como a mais significativa já realizada no país. Para ele, o conjunto de mudanças promovidas, tanto no sistema de consumo quanto de renda, representa um marco histórico, “independentemente de regime democrático ou não”.

Haddad ressaltou a aprovação, em comissão especial da Câmara, do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais, como exemplo de justiça tributária. “Imposto tem que ser justo. Quem não paga e tem muito tem que começar a pagar. Quem paga e tem pouco tem que pagar menos ou deixar de pagar”, afirmou.

O ministro também destacou os avanços no acesso ao crédito, como o programa Crédito do Trabalhador, voltado ao setor privado. Segundo ele, mais de 4 milhões de trabalhadores já foram beneficiados, somando R$ 21 bilhões em empréstimos, com juros reduzidos à metade.

Ele atribuiu essas medidas à criação de 4 milhões de novos empregos nos dois anos e meio da atual gestão. “Essas duas notícias se combinam com esse esforço que está feito pela economia brasileira de racionalização”, avaliou.

Retorno ao Mapa da Fome é revertido, diz Haddad

Haddad comemorou ainda o retorno do Brasil à lista de países fora do Mapa da Fome, segundo levantamento da FAO/ONU. O dado, referente à média entre 2022 e 2024, foi considerado simbólico. “O ano que vem vai ser ainda melhor esse indicador”, afirmou, reforçando que os resultados positivos refletem o impacto das políticas públicas adotadas pelo governo.