Starmer e Trump defendem cessar-fogo urgente em Gaza e reforçam parceria econômica
Líderes de Reino Unido e EUA pedem paz no Oriente Médio, apoio à Ucrânia e aprofundamento das relações comerciais entre os países
GUERRAO primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestaram preocupação com a crise humanitária em Gaza e defenderam uma ação internacional urgente para encerrar o conflito. A declaração foi feita em comunicado conjunto divulgado nesta segunda-feira (29), após encontro dos dois líderes na Escócia.
Segundo o texto, Starmer e Trump se comprometeram a agir em conjunto "para pôr fim à miséria e à fome" no território palestino e intensificar os esforços pela libertação imediata dos reféns ainda mantidos pelo Hamas. Eles também reforçaram o apelo por um cessar-fogo imediato, que abra espaço para negociações em busca de uma paz duradoura.
“O sofrimento em Gaza atingiu novos níveis”, diz o comunicado oficial publicado pelo governo britânico. Starmer afirmou estar em contato com outros líderes europeus para construir uma solução de longo prazo no Oriente Médio.
Ucrânia e Rússia também foram tema da reunião
A guerra na Ucrânia foi outro ponto central da conversa entre os dois chefes de Estado. Ambos concordaram sobre a importância de manter o apoio à resistência ucraniana e ampliar a pressão sobre o governo russo. De acordo com a nota, o objetivo é forçar o presidente Vladimir Putin a aceitar uma saída diplomática.
“É preciso manter o ímpeto para que a Rússia se sente à mesa de negociações sem mais demora”, destacou o documento. As sanções econômicas sobre Moscou devem continuar como estratégia central.
Cooperação econômica entre Reino Unido e EUA
Além dos temas ligados à segurança global, Starmer e Trump discutiram os rumos da relação econômica entre os dois países. O comunicado destaca que os líderes estão empenhados em aprofundar os laços comerciais e ampliar benefícios para trabalhadores britânicos e norte-americanos.
Os dois reafirmaram o compromisso de seguir trabalhando lado a lado para fortalecer uma relação que foi definida como “estreita e sólida” entre as duas maiores economias do Ocidente.