Na última quinta-feira (17), o Sebrae/MS deu início em Campo Grande à “Jornada Liderança Adaptativa”, um projeto que promete mexer com o jeito das mulheres líderes pensarem e agirem. Voltado para quem já ocupa cargos de decisão tanto no setor público quanto no privado, o curso quer preparar essas mulheres para os desafios complexos do dia a dia da liderança.

O encontro aconteceu no Hotel Deville e misturou palestras, dinâmicas e muito debate sobre temas como autoconhecimento, protagonismo e comunicação — tudo com uma linguagem simples, prática e cheia de exemplos. A diretora técnica do Sebrae/MS, Sandra Amarilha, resumiu o objetivo do programa: “Queremos que essas mulheres cresçam na liderança, entendendo as dificuldades e ganhando ferramentas para enfrentá-las com confiança.”

Duas especialistas marcaram presença. Denise Moraes, que entende tudo sobre comportamento humano, falou sobre como se conhecer melhor é o primeiro passo para liderar de verdade. “Quem sabe suas forças e suas fraquezas consegue usar isso a seu favor”, explicou. Já Carolina Larriera, com experiência na ONU, mostrou que, além do técnico, a liderança depende muito de entender as emoções das pessoas. “As mulheres têm uma sensibilidade especial para lidar com os medos e conflitos — precisamos fortalecer essa capacidade”, disse.

O grupo que participou destacou o quanto o curso fez sentido para a vida delas. A primeira-dama do Estado, Mônica Riedel, contou que se identificou muito com a ideia de autoconhecimento. “Mesmo ocupando cargos importantes, a gente nunca para de aprender. Saber quem somos ajuda a sair da dúvida e liderar com mais coragem.” Para a desembargadora Jaceguara Dantas, a experiência foi um convite para pensar o papel da mulher no mundo e na gestão pública. “A liderança é um instrumento para transformar realidades, e esse momento trouxe muito clareza para isso.”

Quem também reforçou a importância do projeto foi a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza da Silva. “É uma chance para mulheres em posições-chave crescerem e trocarem experiências. Isso muda o jogo.”

Para dar o tom da jornada, o grupo escolheu o ipê — árvore que floresce forte e colorida depois de um longo preparo, como um símbolo do que essas mulheres estão construindo para o futuro.