Caravina solicita mais pontos de atendimento do Programa Mais Social em Campo Grande
O pedido busca a ampliação dos pontos de atendimento do Programa Mais Social em Campo Grande, capital que concentra cerca de um terço da população do estado
PARLAMENTARO deputado estadual Pedro Caravina apresentou, nesta quarta-feira (2), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, uma indicação ao Governo do Estado e à Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos. O pedido busca a ampliação dos pontos de atendimento do Programa Mais Social em Campo Grande, capital que concentra cerca de um terço da população do estado.
Atualmente, a cidade dispõe de apenas um único posto de atendimento, localizado na Vila Sobrinho. A estrutura tem se mostrado insuficiente para atender, com eficiência e dignidade, o volume expressivo de famílias em situação de vulnerabilidade social. Caravina argumenta que o deslocamento até essa unidade representa um obstáculo real para milhares de beneficiários que vivem em bairros periféricos e regiões distantes da capital sul-mato-grossense, como o Noroeste, Rosa Pedrossian, Homex, entre outros.
“Ficou evidente a necessidade de que o Mais Social, em Campo Grande, nessa cidade de quase um milhão de habitantes, esteja também localizado outros pontos de atendimento, principalmente nas regiões mais periféricas, facilitando o acesso às pessoas que utilizam o programa e que é extremamente importante e necessário.”, destacou o parlamentar durante sua fala em plenário.
Segundo Caravina, o Mais Social é uma política pública de extrema importância, que distribui renda e ampara diretamente milhares de sul-mato-grossenses. O programa está presente em todos os municípios do Estado, com unidades locais instaladas nas respectivas cidades. Porém, na capital, a limitação da estrutura compromete o acesso de quem mais precisa.
O parlamentar também ressaltou que a ampliação dos pontos de atendimento pode ser realizada sem a necessidade de gerar custos adicionais ao Estado. A proposta é que os novos atendimentos sejam implantados em espaços públicos já existentes, como unidades do Programa Fácil e salas disponíveis em escolas estaduais. Como o programa já conta com uma equipe de coordenadores e profissionais efetivos, não será necessário contratar novos servidores nem alugar prédios para viabilizar a descentralização do serviço.
A proposta de Caravina prioriza áreas mais afastadas e com maior densidade populacional em situação de vulnerabilidade, garantindo mais agilidade nos serviços e reduzindo o impacto social e financeiro do deslocamento para os beneficiários.
A indicação foi encaminhada ao governador Eduardo Riedel e à secretária Patrícia Cozzolini, titular da pasta de Assistência Social e dos Direitos Humanos. Segundo Caravina, a demanda foi identificada em conversas com lideranças comunitárias, entidades de apoio e moradores, que têm vivenciado na prática as dificuldades impostas pela limitação geográfica do serviço.
“Essa ampliação é um gesto de respeito à dignidade dessas famílias. É preciso garantir que o programa atenda de forma acessível a quem mais precisa dele”, finalizou o deputado.