Assessoria | 03 de julho de 2025 - 07h57

Caravina solicita mais pontos de atendimento do Programa Mais Social em Campo Grande

O pedido busca a ampliação dos pontos de atendimento do Programa Mais Social em Campo Grande, capital que concentra cerca de um terço da população do estado

PARLAMENTAR
O deputado estadual Pedro Caravina - (Foto: Carlos Ribeiro)

O deputado estadual Pedro Caravina apresentou, nesta quarta-feira (2), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, uma indicação ao Governo do Estado e à Secretaria de Assistência Social e dos Direitos Humanos. O pedido busca a ampliação dos pontos de atendimento do Programa Mais Social em Campo Grande, capital que concentra cerca de um terço da população do estado.

Atualmente, a cidade dispõe de apenas um único posto de atendimento, localizado na Vila Sobrinho. A estrutura tem se mostrado insuficiente para atender, com eficiência e dignidade, o volume expressivo de famílias em situação de vulnerabilidade social. Caravina argumenta que o deslocamento até essa unidade representa um obstáculo real para milhares de beneficiários que vivem em bairros periféricos e regiões distantes da capital sul-mato-grossense, como o Noroeste, Rosa Pedrossian, Homex, entre outros.

“Ficou evidente a necessidade de que o Mais Social, em Campo Grande, nessa cidade de quase um milhão de habitantes, esteja também localizado outros pontos de atendimento, principalmente nas regiões mais periféricas, facilitando o acesso às pessoas que utilizam o programa e que é extremamente importante e necessário.”, destacou o parlamentar durante sua fala em plenário.

Segundo Caravina, o Mais Social é uma política pública de extrema importância, que distribui renda e ampara diretamente milhares de sul-mato-grossenses. O programa está presente em todos os municípios do Estado, com unidades locais instaladas nas respectivas cidades. Porém, na capital, a limitação da estrutura compromete o acesso de quem mais precisa.

O parlamentar também ressaltou que a ampliação dos pontos de atendimento pode ser realizada sem a necessidade de gerar custos adicionais ao Estado. A proposta é que os novos atendimentos sejam implantados em espaços públicos já existentes, como unidades do Programa Fácil e salas disponíveis em escolas estaduais. Como o programa já conta com uma equipe de coordenadores e profissionais efetivos, não será necessário contratar novos servidores nem alugar prédios para viabilizar a descentralização do serviço.

A proposta de Caravina prioriza áreas mais afastadas e com maior densidade populacional em situação de vulnerabilidade, garantindo mais agilidade nos serviços e reduzindo o impacto social e financeiro do deslocamento para os beneficiários.

A indicação foi encaminhada ao governador Eduardo Riedel e à secretária Patrícia Cozzolini, titular da pasta de Assistência Social e dos Direitos Humanos. Segundo Caravina, a demanda foi identificada em conversas com lideranças comunitárias, entidades de apoio e moradores, que têm vivenciado na prática as dificuldades impostas pela limitação geográfica do serviço.

“Essa ampliação é um gesto de respeito à dignidade dessas famílias. É preciso garantir que o programa atenda de forma acessível a quem mais precisa dele”, finalizou o deputado.