Projeto de Salineiro propõe exibição de vídeos antidrogas nas escolas de Campo Grande
Proposta sugere uso de conteúdo audiovisual a partir do 5º ano do ensino fundamental como ferramenta de prevenção
CAPITALIniciativa do vereador André Salineiro (PL) quer tornar obrigatória a exibição de vídeos educativos sobre os riscos do uso de drogas em escolas públicas e privadas de Campo Grande. A proposta foi protocolada na Câmara Municipal e tem foco em alunos do 5º ano do ensino fundamental em diante.
A medida busca ampliar a prevenção ao consumo de substâncias ilícitas entre crianças e adolescentes por meio de linguagem acessível e impacto visual. Segundo o projeto, os materiais devem abordar temas como as consequências do uso de drogas, relação com a violência e acidentes, e também a importância da família no processo de conscientização.
Conteúdo com apoio de secretarias - Pelo texto, os vídeos deverão ser elaborados com apoio da Secretaria Municipal de Educação e da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social. As produções incluirão ainda o número do Disque Denúncia (181), com ênfase na garantia de sigilo da ligação, para incentivar denúncias anônimas sobre tráfico e aliciamento.
“Crianças e adolescentes precisam de informação clara, acessível e impactante. O audiovisual tem um enorme poder de influência nessa faixa etária”, argumenta Salineiro, que também atua há mais de uma década em palestras sobre planejamento de vida e prevenção ao uso de drogas.
O vereador defende que a escola tem papel estratégico na proteção dos jovens. “É na formação que conseguimos fortalecer a consciência dos alunos e prevenir o envolvimento com entorpecentes. Não podemos economizar esforços nessa missão”, diz.
A proposta fundamenta-se no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e em princípios constitucionais que garantem prioridade absoluta na proteção da infância e adolescência, especialmente no direito à saúde, à vida e à educação.
O projeto ainda precisa passar pelas comissões da Câmara antes de ir a votação no plenário. Caso seja aprovado, caberá ao Executivo regulamentar a aplicação da nova regra nas instituições de ensino da capital.