O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), implantou na noite de segunda-feira, dia 23 de junho, o Projeto Padrinho na comarca de Costa Rica. A cerimônia foi realizada no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O evento contou com a presença da juíza Laísa Marcolini, responsável pela implementação do projeto na comarca, que ressaltou o afeto ao projeto. “Na verdade, quem mais ganhou fui eu. Fui eu que aprendi com eles o que é amor desinteressado, o que é a fé no futuro, mesmo quando o presente não é fácil. Essas crianças trazem esperança e amor, e quem aprende com elas somos nós”, afirmou a magistrada.

Além da juíza, estiveram presentes representantes da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do TJMS. A abertura foi marcada por apresentações culturais de coral e balé protagonizadas por crianças e adolescentes que vivem em acolhimento institucional.

A implementação do projeto no município promoverá engajamento e aproximação da comunidade local com as crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, e que estão inseridas em serviços de acolhimento institucionais. Para participar de forma ativa e apadrinhar os menores, os interessados devem realizar o cadastro e a realização de avaliação por uma equipe técnica no Fórum de Costa Rica, localizado na rua José Pereira da Silva, 405. Até o momento, a instituição de acolhimento amparou sete acolhidos, dentre esses, seis adolescentes e uma criança.

No lançamento, foi apresentada a estrutura do Projeto Padrinho que, por sua vez, possibilita que qualquer pessoa com mais de 18 anos se torne voluntária, por meio de quatro modalidades: afetiva, material, prestador de serviços e cultural.

Saiba mais – Criado no ano 2000, o Projeto Padrinho é uma iniciativa idealizada pela Vara da Infância, Adolescência e do Idoso de Campo Grande, atualmente coordenado pela Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O projeto tem como principal objetivo aproximar a sociedade da realidade de crianças e adolescentes inseridos em serviços de acolhimento institucional, promovendo vínculos afetivos, apoio material e novas oportunidades de desenvolvimento.