Por que o resgate de brasileira morta em trilha na Indonésia foi tão difícil?
Juliana Marins, de 27 anos, sofreu um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani, na Ilha de Lombok, na última sexta-feira (20). O corpo da jovem foi localizado nesta terça-feira, 24, já sem vida
GERALAs buscas pela brasileira Juliana Marins, de 27 anos, duraram quatro dias, até que o corpo da jovem foi encontrado sem vida nesta terça-feira, 24, conforme divulgado a família pelas redes sociais. A publicitária desapareceu após cair de um penhasco durante trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia,
O incidente ocorreu na manhã de sábado, 21, pelo horário local (noite de sexta-feira, 20, pelo fuso do Brasil). Nas primeiras imagens coletadas por drone, era possível ver ela movimentando os membros superiores e inferiores. Já nesta segunda, 25, os registros mostravam a jovem imóvel.
Os motivos para a demora no resgate, segundo informações recebidas oficialmente pelo governo do Brasil, foram as condições climáticas. Há muita neblina e instabilidade visual no local, o que tem provocado interrupções nos trabalhos, que estão sendo feito com helicópteros e alpinistas experientes.
Principais dificuldades do resgate:
- condições climáticas: há muita neblina e instabilidade visual no local;
- solo arenoso e de fácil deslizamento.
Além disso, as características da região impuseram um desafio adicional, já que o Monte Rinjani é um vulcão em atividade. Desde a primeira mensagem da equipe conjunta de busca e salvamento sobre a localização de Juliana, emitida na segunda-feira, 23, ela havia deslizado pelo menos mais 150 metros penhasco abaixo.
A brasileira era natural de Niterói (RJ) e fazia um "mochilão" pela Ásia desde o fim de fevereiro. Ela ficou sem água, comida e agasalho. A trilha feita por ela levava até o cume do Monte Rinjani que é conhecida por sua beleza, mas também por seus desafios e riscos naturais.