Mais de 30 mil mulheres querem entrar no Exército, Marinha e Aeronáutica
Pela primeira vez, o ministro da Defesa vai acompanhar de perto a escolha de mulheres para o serviço militar
ALISTAMENTO FEMININONesta terça-feira (20 de maio), o Centro de Seleção das Forças Armadas, em Brasília, vai estar diferente. Pela primeira vez, um ministro da Defesa vai ver de perto o processo de alistamento feito apenas para mulheres.
Mais de 30 mil brasileiras já se inscreveram para tentar uma das 1.465 vagas abertas neste ano. As vagas estão divididas entre o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, com oportunidades em 28 cidades de 13 estados e também no Distrito Federal.
O dia será cheio. Jovens de várias regiões do Brasil vão passar por entrevistas, exames médicos e testes físicos. Tudo acontece dentro das regras já conhecidas dos alistamentos: é voluntário, gratuito e segue uma ordem bem organizada.
Quem for escolhida vai atuar como soldada no Exército ou na Aeronáutica, ou como marinheira-recruta na Marinha. Os direitos e deveres são os mesmos dos homens que também servem.
O ministro da Defesa vai circular pelos espaços da seleção, observar as etapas e conversar com os responsáveis pela organização. É a primeira vez que um ministro participa assim, de perto, desse tipo de alistamento.
Além disso, militares mulheres estarão ajudando no local, orientando e apoiando quem chega para se alistar. A presença delas mostra como esse espaço tem mudado com o tempo.
O alistamento feminino segue com inscrições abertas até o dia 30 de junho. Para muitas, é a chance de conquistar estabilidade, formação profissional e uma nova direção para a vida. Para outras, é a realização de um sonho antigo: vestir a farda e servir ao país.
A seleção marca um momento importante para as Forças Armadas e mostra como a presença das mulheres está crescendo também nesse ambiente, que por muito tempo foi dominado pelos homens.