O presidente da Fiems, Sérgio Longen, disse que o leilão da Rota da Celulose, que acontece nesta quinta-feira (8), será muito importante para a economia de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, o projeto vai ajudar as empresas do Estado a gastar menos e transportar com mais segurança.

O leilão será realizado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e envolve estradas federais e estaduais usadas por caminhões que transportam produtos, principalmente celulose.

“Com estradas melhores, a carga vai chegar mais rápido e com mais segurança. Isso reduz custo e tempo para quem trabalha com transporte”, explicou Longen.

Quais estradas fazem parte da rota - A Rota da Celulose inclui cinco rodovias:

BR-262: de Campo Grande a Três Lagoas

BR-267: de Bataguassu a Nova Alvorada do Sul

MS-040, MS-338 e MS-395, que ligam Campo Grande, Santa Rita do Pardo e Bataguassu

Essas estradas passam por regiões onde ficam muitas indústrias do Estado. De lá, saem mais de 6 milhões de toneladas de produtos por ano, gerando mais de 4 bilhões de dólares em vendas, segundo a Fiems.

Indústria forte e mais empregos - Longen explicou que essas melhorias nas estradas ajudam tanto as grandes empresas quanto os pequenos negócios. Isso porque os pequenos também prestam serviços e fornecem produtos para as grandes indústrias.

“Quando uma grande empresa cresce, ela também puxa junto pequenas empresas. Isso gera mais emprego e movimenta a economia”, afirmou.

Segundo ele, Mato Grosso do Sul já é um dos maiores produtores de celulose do mundo, e investir em estradas é mais um passo para continuar crescendo.