Da redação | 25 de abril de 2025 - 15h13

UFMS inaugura usina de hidrogênio verde com apoio da Fiems

Primeira do Centro-Oeste, estrutura vai produzir energia limpa e qualificar estudantes e empresas em Mato Grosso do Sul

SUSTENTABILIDADE
UFMS inaugura usina de hidrogênio verde com apoio da Fiems - (Foto: Divulgação)

Foi na manhã desta sexta-feira (25 de abril), que Campo Grande deu um passo diferente. No campus da UFMS, uma usina começou a funcionar. Mas não era qualquer usina. Ela transforma água em energia e coloca ciência e futuro no mesmo lugar. É a primeira Usina de Hidrogênio Verde do Centro-Oeste.

Quem esteve por lá viu cientistas, estudantes, empresários e autoridades falando a mesma língua: energia limpa, inovação e desenvolvimento.

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, estava entre eles. “A ciência é essencial para a gente continuar competitivo. Quem fica parado perde espaço. Ver um projeto como esse pronto, aqui em Mato Grosso do Sul, me deixa feliz e esperançoso”, disse.

Como funciona a usina - A estrutura faz algo que parece mágica, mas é pura ciência: usa energia solar para separar a molécula da água (HO) e produzir hidrogênio, um combustível limpo. Tudo isso acontece no Laboratório Multiusuário de Estudos sobre Hidrogênio da UFMS (H2V+). A usina tem capacidade de produzir uma tonelada por mês, e já está funcionando.

Mas o projeto não é só sobre produzir energia. Ele também capacita estudantes, forma profissionais e conecta universidade, empresas e governo.

Longen destaca a importância da ciência para competitividade das empresas

Um passo de muitos significados - Para a reitora da UFMS, Camila Ítavo, a usina é prova de que a ciência transforma.

“A universidade é lugar de projetos que mudam a sociedade. Com essa usina, mostramos que ciência é parte da solução para o futuro.”

Quem também falou foi o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. “Essa usina representa nossa aposta na sustentabilidade, na transição energética e na inovação. São temas que movem o mundo e nos colocam na frente.”

Além da energia, o impacto - A usina fica na Cidade Universitária, e já opera para testes e também em escala industrial. A energia usada vem do sol, e o objetivo é claro: ensinar, testar e construir um novo caminho para o Estado. Tudo isso dentro de uma agenda global, alinhada com o que se discute nos grandes fóruns sobre clima e economia.

“Esse é um projeto que une tecnologia com responsabilidade. E mostra que Mato Grosso do Sul sabe onde quer chegar”, resumiu Longen.