Caravina cobra da SEJUSP estrutura digital para emissão de Identidade nos municípios de MS
O parlamentar pede que todas as cidades de Mato Grosso do Sul sejam contempladas com estações completas de atendimento, que operem de forma online e digitalizada
INCLUSÃO DIGITALNa sessão de quarta-feira, o deputado Pedro Caravina subiu à tribuna para falar de algo que quase todo mundo já enfrentou: a fila para tirar um documento. Mas o que parece simples para quem mora nas cidades maiores, onde tudo já é digitalizado, ainda é um desafio em muitos lugares de Mato Grosso do Sul.
Caravina apresentou um requerimento à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) cobrando a padronização digital do sistema de emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em todos os municípios do Estado. Parece burocrático, mas é uma daquelas ações que podem melhorar, de verdade, a vida das pessoas.
Offline em pleno século 21 - Segundo o documento, 58 municípios ainda fazem a coleta manual de dados — com foto 3x4 de papel, sem scanner biométrico e sem estação digital de fotografia. Um processo que atrasa a emissão do documento e dificulta, inclusive, a inclusão digital de quem depende do serviço.
Caravina quer que a Sejusp tome providências para garantir que todos os municípios tenham estações completas de atendimento, online e padronizadas. Para ele, essa mudança é essencial para dar segurança ao processo, reduzir o tempo de espera e garantir que ninguém fique para trás na hora de exercer seus direitos básicos.
Mais transparência, menos improviso - O parlamentar também pediu informações sobre o que já foi entregue pela empresa Montreal Informática S.A., responsável pela emissão da nova CIN no Estado. Quer saber quais cidades já têm a estrutura adequada e quais ainda estão se virando com tablets ou celulares comprados com verba emergencial.
Além disso, Caravina destacou a importância de haver um planejamento claro e transparente, para que o Estado não fique dependendo de contratos emergenciais ou processos indenizatórios, o que acaba sendo mais caro e menos eficiente.
Na prática, o que o deputado está dizendo é simples: tirar documento não deveria ser um privilégio de quem mora nas maiores cidades. E com organização, vontade política e tecnologia acessível, dá para mudar essa realidade.