Ricardo Eugenio | 07 de abril de 2025 - 13h55

Um prêmio para quem conta boas histórias de quem faz

Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025 abre inscrições e valoriza reportagens sobre pequenos negócios e empreendedorismo no Brasil.

JORNALISMO
Prêmio valoriza coberturas sobre empreendedorismo e abre espaço para produções universitárias. - (Foto: Arquivo)

O Brasil tem mais de 20 milhões de pequenos negócios. Alguns nascem em garagens, outros em cozinhas, quintais, calçadas. A maioria passa longe dos holofotes, mas segue mudando a vida de quem empreende — e de quem está em volta. E é justamente sobre esse Brasil real que o Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025 quer ouvir.

As inscrições para a 12ª edição do prêmio começaram nesta segunda-feira (7) e seguem abertas até 9 de junho, com participação gratuita. O tema segue claro: empreendedorismo e pequenos negócios — os que fazem a economia girar em silêncio, todos os dias.

O PSJ aceita reportagens publicadas entre 3 de junho de 2024 e 8 de junho de 2025, em cinco categorias: Texto, Vídeo, Áudio, Fotojornalismo e Jornalismo Universitário (para estudantes da área). A inscrição deve ser feita pelo site oficial: www.premiosebraejornalismo.com.br.

O que está em jogo - Além do reconhecimento, os vencedores nacionais de cada categoria ganham um notebook. O Grande Prêmio Sebrae de Jornalismo, escolhido entre os vencedores principais, leva ainda um celular de última geração — o mesmo vale para o ganhador da categoria universitária.

O PSJ tem três etapas: estadual, regional e nacional. Em 2024, foram mais de 3 mil trabalhos inscritos. Para 2025, a expectativa é superar esse número, especialmente diante de temas tão atuais.

Um país contado por quem vive - O Prêmio Sebrae de Jornalismo busca reportagens que retratem o pequeno negócio como ele é: resiliente, criativo, mutável. Entre os subtemas estão inclusão produtiva, políticas públicas, bioeconomia, empreendedorismo feminino, transformação digital e acesso a crédito. Tem espaço para falar do que falta, do que avança, do que resiste.

Startups, feiras livres, negócios rurais, coletivos, MEIs — tudo que se conecta à lógica do empreender no Brasil cabe no escopo da premiação.

Mais do que um prêmio, o PSJ se propõe como uma vitrine do jornalismo que ainda escolhe ouvir quem não tem porta-voz. Um jornalismo que entra na padaria da esquina, no galpão da costureira, no açude do pequeno agricultor. Que entende que inovação também acontece onde o 4G falha.