Após escândalo da "Abin paralela", agência tem nova mudança
Marco Cepik deixa o cargo para voltar à vida acadêmica; Rodrigo de Aquino assume o posto
TROCA NA DIRETORIAA Agência Brasileira de Inteligência (Abin) trocou, mais uma vez, o seu número dois. Nesta segunda-feira (10), Marco Cepik pediu demissão do cargo de diretor-adjunto, alegando “motivos pessoais”. A explicação oficial é que ele quer retomar projetos acadêmicos na Universidade de Brasília (UnB), onde é professor.
No lugar de Cepik, quem assume é Rodrigo de Aquino, atual secretário de Planejamento e Gestão da Abin. A transição será feita ao longo de março. Aquino já conhece os corredores da agência: trabalhou nos setores de Inteligência Estratégica e Contraterrorismo.
Essa não é a primeira mudança recente na Abin. Cepik assumiu o cargo depois da queda de Alessandro Moretti, exonerado após uma operação da Polícia Federal revelar a existência de uma suposta “Abin paralela”, acusada de espionagem ilegal.
Cepik passou de forma discreta pelo cargo. Agora, com a nova troca, a Abin continua tentando se reorganizar depois da crise que abalou sua imagem.