Na madrugada de domingo, o UFC 313 entregou de tudo um pouco para os fãs brasileiros. Alex Poatan perdeu sua luta principal para Magomed Ankalaev, mas, na mesma noite, Maurício Ruffy, um paulista de 28 anos, roubou a cena. Com um chute rodado certeiro, ele nocauteou o veterano King Green no primeiro round e levou o prêmio de performance da noite.

A luta mal havia passado dos dois minutos quando Ruffy dominou o centro do octógono e empurrou Green para a grade. Fingiu um soco direto, forçou o americano a baixar a guarda e, em seguida, girou o corpo e acertou com o calcanhar a cabeça do adversário, que caiu desacordado. O juiz interrompeu o combate imediatamente, e o brasileiro nem precisou desferir outro golpe.

O futuro de Ruffy no UFC - O nocaute viralizou nas redes sociais, consolidando o brasileiro como um nome a ser observado no peso-leve. Vindo do Dana White’s Contender Series, reality show que revela novos talentos do UFC, Ruffy venceu as três lutas que disputou na organização – duas por nocaute e uma por decisão unânime. Seu cartel agora soma 12 vitórias e apenas uma derrota, registrada há seis anos.

Após a luta, Ruffy não perdeu tempo e já desafiou seu próximo alvo: Beneil Dariush, iraniano que ocupa o nono lugar no ranking da divisão. Caso a luta aconteça e o brasileiro vença, ele daria um grande passo rumo à elite da categoria, sonhando com um futuro duelo contra o campeão, o russo Islam Makhachev.

Uma noite positiva para o Brasil - Além do show de Ruffy, o UFC 313 também teve outros brasileiros saindo vitoriosos:

• Amanda Lemos venceu a compatriota Iasmin Lucindo na decisão unânime dos juízes.
• Brunno Ferreira finalizou Armen Petrosyan, armênio, no peso-médio.
• Carlos Leal nocauteou o americano Alex Morono no peso meio-médio.
• Mairon Santos venceu Francis Marshall, também dos Estados Unidos, na decisão dividida.

Apesar da derrota de Poatan, a noite foi positiva para o Brasil no UFC. E Maurício Ruffy, com seu nocaute digno de videogame, pode ter sido o maior destaque.