Secretaria de Saúde divulga primeira morte por influenza no Mato Grosso do Sul em 2025
Até o momento, o estado registra nove casos confirmados de H1N1
SAÚDEA Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul confirmou nesta sexta-feira (21) o primeiro óbito por Influenza A H1N1 no estado em 2025. A vítima, um homem de 85 anos residente em Campo Grande, faleceu em 13 de fevereiro. Ele apresentava comorbidades, incluindo pneumopatia crônica e hipotireoidismo.
Até o momento, o estado registra nove casos confirmados de H1N1, com duas internações hospitalares na capital. Em 2024, Mato Grosso do Sul contabilizou 21 mortes relacionadas à Influenza.
Diante desse cenário, as autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação como principal medida preventiva contra o vírus e suas complicações. A imunização não só protege contra casos graves, mas também contribui para a redução da circulação da doença, especialmente entre os grupos de risco.
A população deve estar atenta aos sintomas da gripe, que incluem febre alta, tosse persistente, dores no corpo e dificuldade para respirar. Ao apresentar sinais mais severos, é recomendável buscar atendimento médico imediato.
Além da Influenza, o estado enfrenta desafios com outras doenças. Conforme boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (21), Mato Grosso do Sul já confirmou 804 casos de dengue e uma morte em 2025. A vítima era uma mulher de 76 anos, residente no município de Inocência. A vacinação tem sido uma das principais estratégias de combate à doença, com 207.796 doses do imunizante distribuídas até o momento. A adesão, no entanto, varia entre os municípios, sendo que Cassilândia lidera com 97,28% de cobertura da primeira dose no público-alvo (10 a 14 anos), enquanto Campo Grande apresenta um dos menores índices, com apenas 26,58% de aplicação da D1. citeturn0search1
As autoridades de saúde enfatizam a necessidade de medidas preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, e a busca por atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas.
A Secretaria de Estado de Saúde mantém monitoramento constante das doenças e reforça a importância da colaboração da população nas ações preventivas para conter a disseminação desses vírus.