Da Redação | 19 de fevereiro de 2025 - 10h00

TJMS adota novo sistema para agilizar processos judiciais

Tecnologia promete acelerar julgamentos e facilitar acesso digital aos processos

JUSTIÇA
Magistrados do TJMS conhecem detalhes técnicos do sistema eproc no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. - (Foto: Divulgação)

Buscando mais agilidade e eficiência no trâmite de processos digitais, magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) visitaram o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS), referência no uso do sistema eproc. A ferramenta, adotada pelo TJRS desde 2018, automatiza tarefas, acelera julgamentos e facilita o acesso digital a processos jurídicos.

 

A visita, realizada no dia 13 de fevereiro, teve como objetivo conhecer detalhes técnicos e benefícios da plataforma, que já está sendo adotada em diversos tribunais do país. O desembargador Alexandre Lima Raslan, do TJMS, destacou a importância da troca de experiências e disse que o tribunal sul-mato-grossense está empenhado na transição para o novo sistema.

“A visita tem sido muito produtiva e estamos animados com tudo que já vimos e ouvimos. Queremos ingressar no eproc e passar a fazer parte dessa comunidade”, afirmou Raslan.

Como o eproc melhora o andamento dos processos?

O eproc foi desenvolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e permite que todos os processos sejam tramitados de forma 100% digital, eliminando papel e reduzindo prazos. Entre os principais benefícios, estão:
Automação de tarefas repetitivas, reduzindo o tempo de análise de processos.
Acesso remoto, permitindo que advogados e juízes consultem documentos online.
Integração com outros órgãos, como Ministério Público, Defensoria Pública e STF.
Facilidade no uso, podendo ser acessado via celular.

De acordo com Antonio Vinicius Amaro da Silveira, presidente do Conselho de Inovação e Tecnologia do TJRS, o eproc vai além de um sistema eletrônico, exigindo também um novo modelo de organização e trabalho dentro dos tribunais.

“O sistema melhora a produtividade, mas também traz respostas rápidas no fluxo de processos. É essencial que a equipe esteja preparada para essa transição”, explicou o desembargador.